Questões sobre Sistema Único de Saúde (SUS)

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC) foi criado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de reduzir a morbimortalidade da mulher e da criança, incrementando a cobertura e a capacidade resolutiva da rede pública de serviços de saúde do país. Acerca desse tema, julgue os itens seguintes.

O PAISMC, criado na década de 80, constitui avanço na atenção à saúde da mulher e da criança, sendo um importante instrumento na identificação de demandas e de soluções adequadas à realidade dos municípios brasileiros.

• C. Certo
• E. Errado

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC) foi criado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de reduzir a morbimortalidade da mulher e da criança, incrementando a cobertura e a capacidade resolutiva da rede pública de serviços de saúde do país. Acerca desse tema, julgue os itens seguintes.

Entre as propostas ligadas ao PAISMC, estão a garantia à informação da população por meio das ações educativas, os projetos de controle nacional do câncer do colo do útero e de mama e os programas vinculados ao incentivo ao aleitamento materno e humanização no pré-natal e no nascimento.

• C. Certo
• E. Errado

O setor saúde detém algumas características e especificidades, enquanto campo da gestão do trabalho no SUS. Sobre o tema, é correto afirmar que:

• A. na produção e no consumo de serviços de saúde se reconhece não só a multiplicidade de agentes envolvidos, mas também que se produzem e expressam processos de gestão além dos espaços instituídos.
• B. os serviços produzidos pelo setor atendem a necessidades multidimensionais e são fáceis de avaliar.
• C. o setor saúde lida com um contingente expressivo de trabalhadores, e a incorporação de recursos tecnológicos e equipamentos implica redução do número de trabalhadores.
• D. as instituições de saúde não são organizações profissionais, mas o saber e as habilidades são formalizados pelo processo de formação, e as normas definidas pelas associações profissionais.
• E. a organização dos serviços de saúde depende, em menor grau, do ambiente sociopolítico.

Pensando sobre a problemática da educação em saúde, assinale a alternativa CORRETA.

• A. A educação em saúde é inerente a todas as práticas desenvolvidas no âmbito do SUS. Como prática horizontal, proporciona a articulação entre todos os níveis de gestão do sistema.
• B. As práticas de educação em saúde devem ser desvalorizadas e qualificadas a fim de que contribuam, cada vez mais, para a afirmação do SUS como a política pública que tem proporcionado maior inclusão social.
• C. É preciso também repensar a educação em saúde na perspectiva da participação social, compreendendo que as verdadeiras práticas educativas somente têm lugar entre sujeitos sociais.
• D. O controle social é a mobilização em defesa do SUS e é um tema relevante para os movimentos sociais que lutam em prol de uma vida digna.
• E. O princípio da integralidade do SUS diz respeito tanto à atenção integral em todos os níveis do sistema, como também à integralidade de saberes, práticas, vivências e espaços de cuidado.

Para o enfrentamento às demandas sociais relacionadas ao perfil demográfico e epidemiológico da população, algumas estratégias assistenciais devem ser implementadas com vistas à obtenção de resultados mais promissores. Sobre a assistência domiciliar da enfermagem, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A assistência domiciliar consiste na prestação de cuidados, exclusivamente, de baixa complexidade.

( ) A assistência domiciliar da enfermagem é uma estratégia assistencial que vem se tornando imprescindível para reduzir custos hospitalares e o número de complicações.

( ) A assistência domiciliar da enfermagem possibilita a identificação de necessidades sociais e de saúde, porém pouco contribui para a diminuição do número de complicações clínicas, óbitos e reinternações.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

• A. V F V
• B. V V F
• C. V F F
• D. F V F
• E. F F V

Considerada porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), a Unidade de Saúde da Família pode ser vista como local de fácil acesso às urgências e emergências, haja vista a proximidade e inserção de atendimento junto à comunidade, a relação equipe de saúde e usuário do serviço no conhecimento de sua história pregressa e patologias no âmbito territorial e o rápido acesso da população ao referido serviço, considerando o aspecto geográfico (OLIVEIRA, 2013).

Do ponto de vista da atuação do enfermeiro em urgência e emergência no âmbito da atenção primária, é correto afirmar que

• A. a urgência e/ou emergência são vistas como situações inerentes apenas ao serviço hospitalar.
• B. as unidades de saúde da família representam parte da rede de atendimento pré-hospitalar fixo e móvel.
• C. o acolhimento, em situação de atenção à urgência e emergência, deve estar associado a uma classificação de risco.
• D. a atenção básica está inserida na rede de atenção às urgências e emergências apenas para encaminhamentos e não para o cuidado.
• E. a precariedade da assistência às situações urgentes e emergenciais pode refletir em eficácia e eficiência do atendimento primário à saúde.

A assistência à saúde da população modificou-se ao longo dos anos em decorrência das alterações do seu perfil epidemiológico. Atualmente, o conjunto de enfermidades que acometem a população já é outro e a descoberta de tecnologias e a incorporação de atividades profissionais também contribuíram para a mudança na assistência (FURTADO et al, 2010).

Sobre o perfil epidemiológico na prática do enfermeiro, é correto afirmar que

• A. a epidemiologia não interfere na operacionalização de projetos de intervenção.
• B. os perfis epidemiológicos se constituem apenas em perfis de doença: genótipo e fenótipo.
• C. o método epidemiológico deve ser utilizado apenas para descrever os perfis de morbidade e mortalidade.
• D. o método epidemiológico contribui para pesquisa e não para as ações de monitoramento e vigilância da saúde.
• E. os determinantes da saúde e da doença são parte dos processos de integração do homem no trabalho e na vida.

É o componente da rede de atenção às urgências e emergências que objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número “192” e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a morbimortalidade. É normatizado pela Portaria MS/GM nº 1.010, de 21 de maio de 2012. A afirmativa se refere:

• A. A central de regulação médica de urgências.
• B. Samu.
• C. Ambulância.
• D. Nenhuma das alternativas.

No momento em que são observadas constantes mudanças no campo da saúde decorrentes ainda da consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da adequação do atual modelo de vigilância, o SUS passa a adotar os paradigmas de promoção da saúde e da prevenção de agravos, e estes passam a ocupar um importante lócus no cenário da saúde, devendo ser considerados enfoques no processo saúde-doença, seja no plano individual ou coletivo. Assim, a prevenção de agravos se adéqua ao seguinte conceito:

• A. Busca a ausência de doença, e seu discurso está voltado ao conhecimento epidemiológico, objetivando o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos.
• B. Determinante e condicionante da saúde por se preocupar com o modo de viver da população, fatores econômicos, ambientais, ecológicas e culturais; a saúde é vista de modo positivo e multidimensional resultando em uma abordagem de empoderamento individual que incorpora iniciativas políticas orientadas.
• C. Considera não só os riscos de adoecimento, mas também ações multidirecionais e intersetoriais que garantam a qualidade de vida e o bem-estar da população (o indivíduo e sua família), como o direito de acesso à educação, moradia, lazer, entre outros.
• D. Tentar fazer com que o indivíduo entenda seu processo saúde/doença, de forma a melhorar sua qualidade de vida e condições de saúde.
• E. Implementação de medidas que visem à melhoria da qualidade de vida da população.