Questões de Engenharia Florestal da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Naturalmente, ao longo do tempo, se não sofrerem novas intervenções, as áreas florestais tendem a se regenerar. Dessa forma, alguns planos de manejo levam em consideração a rotação ecológica, que é o:

  • A. período para que a área florestal retorne às condições vigentes antes da exploração;
  • B. máximo de biomassa que pode ser retirado da área, sem afetar as condições reinantes;
  • C. tempo máximo para que a área entre em processo de sustentabilidade;
  • D. processo menos drástico, que favorece a reposição sucessional da floresta;
  • E. método que evita a extinção de indivíduos importantes à fauna regional.

As espécies florestais distribuem-se naturalmente, em função das condições edáficas e climáticas e de outros fatores. A formação do solo também se dá a partir de uma conjunção de fatores. Dentro desse contexto, é possível afirmar que as condições climáticas locais, a geomorfologia e a natureza das rochas afetam o processo conhecido como:

  • A. estruturação basáltica;
  • B. morfologia de relevo;
  • C. intemperismo físico;
  • D. edafismo climático;
  • E. clímax geológico.

As cartas hidrográficas mostram que o Brasil possui, espalhadas no seu território, importantes bacias hidrográficas. No que tange aos estudos das características de bacias hidrográficas, o índice de conformação e compacidade e a densidade de drenagem referem-se às:

  • A. taxas de drenagem e permeabilidade;
  • B. características fluviomorfológicas;
  • C. características de vazão e de retenção;
  • D. resultantes da declividade real;
  • E. resultantes do atrito marginal.

A implementação de trabalhos de manejo florestal, associados à conservação de uma área, exige a adoção de algumas técnicas preservacionistas. O recobrimento do solo, a ciclagem de nutrientes, o acúmulo de matéria orgânica e a formação de liteira são características desejáveis para espécies florestais empregadas com a finalidade de:

  • A. recuperação de áreas degradadas e melhorias ambientais;
  • B. utilização de solos arenosos em ciclos curtos e longos;
  • C. indução de espécies resistentes às condições climáticas;
  • D. acumulação de material orgânico foliar e lenha;
  • E. retenção de nutrientes e venda de biomassa.

As práticas silviculturais podem ser iniciadas antes da implantação do povoamento florestal propriamente dito, a partir de pré-análises efetuadas na área do plantio. Dessa forma, durante o preparo do solo, é comum a adoção de uma técnica que visa disponibilizar Ca e Mg, elevar o pH e reduzir o Al trocável, conhecida como:

  • A. quelação;
  • B. subsolagem;
  • C. gradagem;
  • D. coivara;
  • E. calagem.

As condições edáficas e climáticas interferem diretamente no desenvolvimento e na distribuição das espécies florestais sobre a superfície do globo terrestre. Ao se tratar das condições edáficas, os métodos físico, químico, biológico, ensaios de adubação no campo e diagnose visual são recomendados para:

  • A. nivelar o potencial hidrogeniônico;
  • B. valiar a fertilidade do solo;
  • C. quantificar a massa radicular;
  • D. mensurar a taxa de serrapilheira;
  • E. regular a produção sazonal.

No nordeste brasileiro é comum o uso de lenha nas cerâmicas. Uma dessas cerâmicas consome o volume de 8190 st de lenha /ano, proveniente de plantios próprios. Supondo-se que o IMA = 42 m3/ha/ano, o fator de empilhamento da lenha = 1,5 e a IR = 7 anos, a área do plantio, suficiente para o contínuo abastecimento da cerâmica, será de:

  • A. 725 ha;
  • B. 420 ha;
  • C. 270 ha;
  • D. 130 ha;
  • E. 42 ha.

O manejo e a utilização de resíduos florestais para fins energéticos é uma prática que tem sido incentivada pelos governos. Pensando nisso, uma empresa de poda urbana solicitou a autorização para transformar em carvão vegetal 1750 st de lenha, com fator de empilhamento = 1,38 e densidade básica média = 0,41 g/cm3, obtendo rendimento gravimétrico = 32% e volumétrico = 51%. Respectivamente, a massa (t), o volume (mdc) e a densidade do granel (kg/mdc) do carvão vegetal produzido foram de:

  • A. 65,50 t, 299,72 mdc e 218,54 kg/mdc;
  • B. 166,38 t, 892,50 mdc e 186,42 kg/mdc;
  • C. 267,12 t, 1403,45 mdc e 190,33 kg/mdc;
  • D. 362,52 t, 1815,50 mdc e 199,68 kg/mdc;
  • E. 481,50 t, 2400,00 mdc e 200,62 kg/mdc.

Uma onda eletromagnética caracteriza-se por um campo magnético oscilando senoidalmente acoplado a um campo elétrico também oscilando senoidalmente, gerando um padrão harmônico de ondas. Nesse contexto, derivando-se as equações de Maxwell, obtém-se uma importante propriedade que indica que:

  • A. os campos magnético e elétrico são paralelos entre si;
  • B. as ondas são paralelas à direção de propagação;
  • C. as ondas são perpendiculares à direção de propagação;
  • D. a velocidade de propagação da onda independe do meio;
  • E. o índice de refração é invariável para diferentes materiais.

Dados coletados a partir de um inventário florestal permitem estimativas do volume e do peso a.s. (absolutamente seco) da madeira de uma determinada área. Supondo-se que num plantio com 7 anos de idade a densidade básica média da madeira = 0,497 g/cm3 e o IMA = 46 m3/ha/ano, o peso total de madeira a.s./ha será de:

  • A. 20 t/ha;
  • B. 40 t/ha;
  • C. 80 t/ha;
  • D. 160 t/ha;
  • E. 320 t/ha.
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