Questões de Libras do ano 2020

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Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:
I. O texto leva o leitor a concluir que a sociedade atual impôs aos surdos e aos mudos um padrão de vida próximo e absolutamente alinhado às suas expectativas e desejos.
II. O texto procura destacar que, para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses dos surdos e mudos.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural

Por W. G. Almeida, 2006 (adaptado).

Para alguns estudiosos, os surdos e os mudos são identificados e reconhecidos pela sociedade “ouvinte e falante” a partir de atributos que não atendem aos interesses da comunidade dos surdos ou da comunidade dos mudos.

A sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças. A surdez e a mudez, nessa óptica, são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, como castigo e punição.

essa forma, os grupos de surdos e mudos têm sido estigmatizados e excluídos da sociedade. Os surdos e os mudos tornam-se desvalorizados, seja no seu universo cultural, seja nas estratégias de sobrevivência, ou ainda sobre seus valores e características de seu comportamento.

Suas formas de agir, de pensar, de comunicar, de sentir, de dizer, têm sido negadas ao longo da história. Impôs-se a eles um modelo que jamais poderiam alcançar: o padrão de ter que ser o que não são, ou seja, serem iguais aos indivíduos falantes e ouvintes. Vê-se, assim, o menosprezo ao saber e à cultura dos surdos e dos mudos.

Vê-se o não entendimento da surdez e da mudez como particularidades legítimas que se localizam não apenas no corpo, na boca, no ouvido, na audição, nas cordas vocais, no cérebro, na patologia, mas que devem ser entendidas ser como diferenças políticas e culturais .

Disponível em: https://bit.ly/3noUQg4
Leia o texto 'Surdez: uma questão de diferença e identidade cultural' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:
I. O texto apresenta uma perspectiva em que a surdez e a mudez são vistas como um mal a ser combatido, como resultado da pobreza e das más condições sanitárias, da falta de cuidados médicos, ou, muitas vezes, vista como castigo e punição.
II. O texto sugere que a sociedade enxerga os surdos e os mudos como indivíduos deficientes que devem ser curados ou “consertados” por procedimentos neurocirúrgicos prometidos pela medicina, seja na engenharia genética ou pela prevenção a doenças.
Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Pagura (2003) destaca que, para traduzir ou interpretar, não basta apenas a competência linguística, importa também:

    A) A sua formação inicial.

    B) A sua capacidade de interpretar duas culturas.

    C) O seu domínio linguístico em todas as áreas de conhecimentos.

    D) A sua profissionalização na área específica.

    E) A sua bagagem cognitiva, suas capacidades lógicas e que leve em conta o sentido da comunicação e os sentidos produzidos nas relações concretas de interações.

O sistema de escrita para escrever a língua de sinais é conhecido pelo nome SingWriting (SW). Isso foi um fato histórico à comunidade surda, pois a língua de sinais era considerada uma língua ágrafa. Nesse sentido, para Strobel, a escrita de sinais é um artefato cultural no âmbito (de/da/do(s)):

    A) Experiência visual.

    B) Desenvolvimento linguístico.

    C) Literatura surda.

    D) Educacional.

    E) Materiais.

Segundo Decreto nº 5.626/2005, a formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa. Por outro lado, a formação do intérprete de Libras, no nível médio, deve ser realizada por meio de:

    A) Cursos de formação continuada promovidos por ensino médio.

    B) Cursos promovidos pela comunidade surda.

    C) Cursos de educação promovidos pelas instituições de ensino superior.

    D) Cursos de educação profissional, cursos de extensão universitária, cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação.

    E) Cursos presenciais ofertados por instituições privadas.

A respeito da responsabilidade do intérprete da Língua Brasileira de Sinais, afirma-se:


I- O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das línguas envolvidas.

II- O intérprete deve estar pronto para aprender e aceitar novos sinais, se isso for necessário para o entendimento.

III- O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais, bem como os da Língua Portuguesa.


É correto o que se afirma em:

    A) I, apenas.

    B) II, apenas.

    C) III, apenas.

    D) I e II, apenas.

    E) I, II e III.

Evans (1987) defende que a exposição da criança surda à linguagem de sinais ocorra o mais precocemente possível, pois favorece a aquisição de linguagem interna e desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, o autor descreve a filosofia (de):

    A) Oralista.

    B) Bimodalismo.

    C) Bilíngue.

    D) Comunicação Total.

    E) Inclusiva.

Na tradução de línguas, Jakobson identificou três diferentes tipos de tradução. Segala (2010) propôs incluir um quarto tipo aplicado às traduções que envolvem uma língua de sinais. Uma tradução que capta as especificidades envolvidas nesse processo, pois estamos diante de línguas em diferentes modalidades. Isso posto, a tradução proposta por Segala é:

    A) Intersemiótica.

    B) Intermodal.

    C) Interlingual.

    D) Intralingual.

    E) Interlingual visual.

O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação. Em relação a alguns elementos sobre o intérprete de língua de sinais em sala de aula, afirma-se:
I- Considerando as questões éticas, os intérpretes devem manter-se neutros e garantirem o direito dos alunos de manter suas informações confidenciais. II- As aulas devem prever intervalos que garantem ao intérprete descansar, pois isso garantirá uma melhor performance e evitará problemas de saúde ao intérprete. III- Deve-se considerar que o intérprete é o único elemento que garantirá a acessibilidade.
É correto o que se afirma em:

    A) I, apenas.

    B) II, apenas.

    C) III, apenas.

    D) I, II e III.

    E) I e II, apenas.

Os sinais manuais são acompanhados por expressões faciais que podem ser consideradas gramaticais. Isso posto, tais expressões são chamadas de:

    A) Expressões visuais.

    B) Visuais-corporais.

    C) Marcações não manuais.

    D) Visuais-espaciais.

    E) Expressões faciais e corporais.

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