É notório que existe atualmente a necessidade da hierarquização dos problemas e das soluções que se apresentam  para que não se perca a coerência na assistência ao idoso: deve ser sempre lembrado que, à medida que o  envelhecimento progride, o prognóstico passa a ocupar lugar de destaque em relação ao diagnóstico e a algumas  terapêuticas indicadas. Isso torna imperativo o conhecimento do idoso e do processo que o envolve para que se  possa avaliar a relação entre o risco e o benefício de certas condutas. Nesse sentido, é correto afirmar que
						
						-                              A.                                                  a medicina baseada em evidências não se aplica a pacientes idosos ou terminais, tanto que medidas extremas são  aceitas mesmo sem comprovação científica de sua efetividade.
 -                              B.                                                  é desnecessária na medicina a discussão pautada na equalização dos custos com a assistência sem desvios dos  preceitos éticos e morais, de modo a promover um maior controle de custos que não prive o idoso de suas  necessidades.
 -                              C.                                                  deve‐se lançar mão de todos os meios diagnósticos e terapêuticos nas mais diversas ocorrências, mesmo em se  tratando de pacientes idosos e terminais, independente da vontade destes  ainda que tais medidas não contribuam  para a cura ou alívio do seu sofrimento.
 -                              D.                                                  as diversas situações clínicas, que se apresentem ao paciente idoso devem ser avaliadas de maneira particular em  cada caso; e, a partir dessa avaliação, realizar uma abordagem diagnóstica e terapêutica específica à situação de cada  paciente. A decisão quanto ao procedimento terapêutico a ser adotado deve tomar por base, também, a relação  custo/benefício de responsabilidade entre o médico e seu paciente ou o responsável legal deste.