Em cada uma das opções seguintes, é apresentada uma situação  hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de  posse, propriedade e direitos reais sobre coisa alheia. Assinale a  opção que apresenta assertiva correta conforme a legislação e a  doutrina pertinentes.
						
						-                              A.                                                  Durante o prazo de vigência de contrato de locação de imóvel  urbano, o locatário viajou e, ao retornar, percebeu que o  imóvel havia sido invadido pelo próprio proprietário. Nesse  caso, o locatário não pode defender sua posse, uma vez que o  possuidor direto não tem proteção possessória em face do  indireto.
 -                              B.                                                  Determinado indivíduo realizou, de boa-fé, construção em  terreno que pertencia a seu vizinho. O valor da construção  excede consideravelmente o valor do terreno. Nessa situação,  não havendo acordo, o indivíduo que realizou a construção  adquirirá a propriedade do solo mediante pagamento da  indenização fixada pelo juiz.
 -                              C.                                                  Caio realizou a doação de um bem para Fernando. No contrato  celebrado entre ambos, consta cláusula que determina que o  bem doado volte para o patrimônio do doador se ele sobreviver  ao donatário. Nessa situação, a cláusula é nula, pois o direito  brasileiro não admite a denominada propriedade resolúvel.
 -                              D.                                                  Roberto possui direito real de superfície de bem imóvel e  deseja hipotecar esse direito pelo prazo de vigência do direito  real. Nesse caso, a estipulação de direito real de garantia é  ilegal porque a hipoteca somente pode ser constituída pelo  proprietário do bem.
 -                              E.                                                  Determinado empregador cedeu bem imóvel de sua  propriedade a seu empregado, em razão de relação de  confiança decorrente de contrato de trabalho. Nesse caso,  ainda que desfeito o vínculo trabalhista, é juridicamente  impossível a conversão da detenção do empregado em posse.