Para os signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação  Nova de 1932, o novo homem, com hábitos novos  de adaptabilidade e ajustamento, não pode ser formado  pela maneira estática da escola tradicional que desconhecia  o maior fato da vida contemporânea: a progressão geométrica  com que a vida está a mudar, desde que se abriu  o ciclo da aplicação da ciência à vida.  Pretendendo superar o que consideravam os limites da  escola tradicional, o movimento denominado Escola Nova  propõe a(o)
						
						-                              A.                                                  recuperação de uma pedagogia da essência, a partir  da qual a criança é vista como um adulto incompleto,  que necessita ser orientada e direcionada para o  pleno desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades,  de modo a se tornar um individuo comprometido  com os valores de sua comunidade.
-                              B.                                                  concepção de escola como um local de socialização  do conhecimento elaborado, que possibilite às camadas  populares o acesso à educação, a partir do reconhecimento  das desigualdades que são produzidas e  perpetuadas pelo contexto social no qual o ser humano  está inserido.
-                              C.                                                  centralidade na figura do professor, que detém o saber,  a autoridade e é responsável pela direção do processo  de aprendizagem, cabendo ao professor coordenar  esse processo, transmitindo os conhecimentos  das humanidades e das ciências, bem como alguns  valores fundamentais para a vida em sociedade.
-                              D.                                                  estruturação da escola, tendo como referência o modelo  empresarial, adequando a educação às exigências  da sociedade industrial e tecnológica e transmitindo  conteúdos fundamentados em informações  objetivas que proporcionem, posteriormente, a adequada  adaptação do indivíduo ao trabalho.
-                              E.                                                  posicionamento do aluno no centro do processo, em  função de uma preocupação com a natureza psicológica  da criança, de modo que a escolha dos conteúdos  gire em torno dos interesses infantis, sendo papel  do professor despertar a atenção e a curiosidade da  criança, sem que sua espontaneidade seja cerceada.