Questões de Arquitetura da Intituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN)

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Considerando as três grandes linhas projetuais identificadas por Macedo (1999, p. 17-20) na arquitetura paisagística brasileira, relacione adequadamente as colunas. (Os números poderão ser usados mais de uma vez.)

A sequência está correta em

  • A. 1, 2, 3, 1, 2, 3.
  • B. 1, 3, 2, 2, 1, 3.
  • C. 2, 1, 3, 2, 1, 3.
  • D. 2, 3, 1, 2, 1, 3.
  • E. 3, 3, 2, 1, 2, 1.

 

Assinale a alternativa INCORRETA acerca das definições e práticas de paisagismo e arquitetura paisagística.

  • A. O projeto de arquitetura paisagística sempre está aplicado ao espaço livre (como uma rua, um pátio, um jardim, um parque) e não exige necessariamente a utilização de vegetação para sua concretização.
  • B. Um trabalho exclusivo de plantio, porém, pode ser designado como um projeto de arquitetura paisagística estrutural ou complementar quando de algum modo colabora na reorganização tridimensional do espaço.
  • C. O plantio solitário de vegetação, posterior à definição de pisos, de paredes, de águas e de equipamentos, atividade comumente denominada de paisagismo, não pode ser considerado, em geral, como um procedimento de arquitetura paisagística.
  • D. O projeto do espaço livre em si (ruas, largos, jardins, praças, entre outros) está sempre dissociado do contexto urbano no qual se insere, uma vez que suas especificidades, como escala e diversidade de elementos, o tornam independente no que diz respeito à configuração da cidade.
  • E. Um projeto de arquitetura paisagística envolve uma pré-concepção tridimensional, desenvolvida de modo a qualificar ambiental, estética e funcionalmente um espaço livre determinado, que pode, de acordo com a escala do projeto, ter um significado complementar ou estrutural em relação ao espaço.

Observe o seguinte esquema de contraventamento das tesouras de uma estrutura genérica de telhado.

Os componentes 1, 2, 3 e 4 da estrutura de contraventamento das tesouras denomina-se, respectivamente,

  • A. caibro, mão francesa, cumeeira e tesoura.
  • B. caibro, mão francesa, cumeeira e diagonal.
  • C. mão francesa, tesoura, cumeeira e diagonal.
  • D. tesoura, cumeeira, mão francesa e diagonal.
  • E. mão francesa, tesoura, diagonal e cumeeira.

“Os pavimentos urbanos sofrem esforços muito complexos que, no entanto, podem ser agrupados em: esforços produzidos pelo tráfego de veículos – em ação estática [...] ou em ação dinâmica –; e, esforços produzidos por variações de umidade e temperatura. A repetição e combinação desses esforços, que se verificam continuamente, produzem fadiga nos materiais.” Em vista de tal aspecto, Mascaró e Yoshinaga (2005, p. 64) elaboram uma lista de exigências que devem ser atendidas pelas características dos pavimentos urbanos para tráfego de automotores. São exigências que devem ser atendidas pelas características dos pavimentos urbanos para tráfego de automotores, segundo Mascaró e Yoshinaga (2005, p. 64), EXCETO:

  • A. Baixa sonoridade para não aumentar excessivamente o ruído urbano.
  • B. Alta resistência à circulação dos veículos para diminuir o consumo de combustível.
  • C. Alto coeficiente de atrito para permitir boa frenagem, inclusive sob chuva ou geada.
  • D. Cor adequada para que motoristas e pedestres tenham uma boa visibilidade, mesmo à noite ou com nevoeiro.
  • E. Alta resistência às cargas verticais e horizontais, ao desgaste e à impermeabilidade para evitar deterioração da base.

Observe a planta baixa de um projeto arquitetônico de uma edificação e, a seguir, os cinco cortes, demarcados pelas linhas AA, BB, CC, DD e EE, na referida planta. Para efeito da elaboração desta questão, a nomenclatura identificatória de cada corte foi suprimida e substituída por um número de 1 a 5. Identifique cada corte, conforme sua localização na planta, relacionando sua nomenclatura identificatória à numeração utilizada nesta questão. (Observação: os desenhos encontram-se fora de escala.)

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a nomenclatura identificatória de cada corte, conforme sua demarcação na planta, a numeração atribuída a cada um dos mesmos nesta questão.

  • A. Corte1: CC; Corte 2: DD; Corte 3: AA; Corte 4: BB; e, Corte 5: EE.
  • B. Corte 1: AA; Corte 2: CC; Corte 3: DD; Corte 4: EE; e, Corte 5: BB.
  • C. Corte 1: AA; Corte 2: EE; Corte 3: BB; Corte 4: CC; e, Corte 5: DD.
  • D. Corte 1: EE; Corte 2: DD; Corte 3: CC; Corte 4: BB; e, Corte 5: AA.
  • E. Corte 1: CC; Corte 2: EE; Corte 3: AA; Corte 4: BB; e, Corte 5: DD.

De acordo com o trecho anterior, assinale a alternativa INCORRETA no que diz respeito às inter-relações entre o campo do Desenho Urbano, o processo de Planejamento Urbano e do Meio Ambiente.

  • A. O desenho urbano busca tratar da produção, da apropriação e do controle do meio ambiente, levando-se em conta, necessariamente, as vivências, percepções e cotidiano da população.
  • B. Escala espacial e temporal, interações homem/ambiente, cliente múltiplo, multiprofissionalismo e monitoração/orientação são características básicas do campo de atuação do desenho urbano.
  • C. No sentido de participação comunitária, o desenho urbano falha na medida em que visa tão somente a elaboração e a fiscalização dos instrumentos legais necessários à administração urbana.
  • D. O planejamento urbano lida com decisões políticas e locacionais, enquanto o desenho urbano inclui a natureza dos elementos urbanos e suas inter-relações, como experimentados e compreendidos pela população.
  • E. O desenho urbano deve ser encarado como uma atividade de planejamento, que deve estar presente desde o primeiro momento de pensar a cidade, permeando todo o processo desde a definição dos objetivos políticos a alcançar até os instrumentos e programas de implementação.

Com base nas definições e técnicas de levantamento topográfico, assinale a afirmativa correta.

  • A. Na planimetria são medidas as grandezas sobre um plano horizontal. Distâncias e ângulos verticais são, portanto, representados através de vistas, cortes e perfis.
  • B. Azimute de uma linha é o ângulo horizontal entre a direção norte-sul e a linha, medido a partir do leste ou do oeste na direção da linha, porém, não ultrapassando 90°.
  • C. Rumo de uma linha é o ângulo que essa linha faz com a direção norte-sul, medido a partir do norte ou do sul, para a direita ou para a esquerda, e variando de 0° a 360°.
  • D. Escalas com valores unitários bem específicos, como, por exemplo, 1:372 ou 1:547, facilitam a elaboração do desenho e a conversão das distâncias gráficas em valores reais.
  • E. Pela altimetria executa-se medições das distâncias e dos ângulos verticais que, na planta, não podem ser representados (exceção feita às curvas de nível). Por essa razão, a altimetria usa como representação a vista lateral, ou perfil, ou corte, ou elevação.

A Carta de Washington, carta internacional para salvaguarda das cidades históricas, elaborada pelo ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) , em 1986, “define os princípios e os objetivos, os métodos e os instrumentos de ação apropriados a salvaguardar a qualidade das cidades históricas, a favorecer a harmonia da vida individual e social e perpetuar o conjunto de bens que, mesmo modestos, constituem a memória da humanidade”. A respeito da Carta de Washington (ICOMOS, 1986), marque a alternativa correta.

  • A. A melhoria do habitat não integra os objetivos da salvaguarda. Deve ser, no entanto, contemplada pelos demais instrumentos da política urbana do município.
  • B. Os valores a preservar são o caráter histórico da cidade e o conjunto de elementos materiais e espirituais que expressam sua imagem. Ameaças a esses valores, no entanto, não comprometem a autenticidade da cidade histórica.
  • C. Para ser eficaz, a salvaguarda das cidades e bairros históricos deve ser parte integrante de uma política coerente de desenvolvimento econômico e social, e ser considerada no planejamento físico-territorial e nos planos urbanos em todos os seus níveis.
  • D. O êxito da salvaguarda das cidades e bairros históricos depende exclusivamente de um corpo técnico e atuação profissional competente. A abertura à participação dos habitantes da cidade pode prejudicar o processo de salvaguarda, por dificultar a definição de metas e objetivos específicos.
  • E. Com vistas à salvaguarda da vocação e da estrutura, novas funções são consideradas inadmissíveis para as cidades históricas. Neste sentido, instalações de redes de infraestrutura e equipamentos dos serviços públicos necessários à vida contemporânea só serão permitidos fora das áreas salvaguardadas da cidade histórica.

Os dois esquemas a seguir representam planos de cidades que marcaram períodos emblemáticos no pensamento sobre as cidades na história do urbanismo. Estas duas maneiras de se pensar as cidades tiveram grandes reflexos na transformação de cidades já constituídas e na construção de novas cidades não só na Europa, continente onde se originaram, mas também no urbanismo brasileiro.

Assinale a alternativa que identifica corretamente a quais planos e ideários de cidades se referem, respectivamente, cada um dos esquemas.

  • A. A reconstrução de Londres de Wren, e o Falanstério de Fourier.
  • B. Plano Piloto de Brasília, de Lúcio Costa, e Cidade Jardim, de Howard.
  • C. Cidade para 3 milhões de habitantes, de Le Corbusier, e Cidade Jardim, de Howard.
  • D. Esquemas de ordenação de uma cidade medieval e de uma cidade utópica moderna.
  • E. A reforma urbana de Paris, de Haussmann, e a reestruturação de Barcelona, de Cerdá.

Sobre as considerações de Françoise Choay (2005), a respeito de John Ruskin, é correto afirmar que

  • A. Ruskin elogiava a repetição de padrões nas fachadas das edificações, numa defesa da ideia de “uniformidade” ornamental como qualidade visual atrativa.
  • B. Ruskin defendia uma concepção de cidade configurada como “uma coleção de unidades”, numa visão que priorizava a simetria e a padronização das formas urbanas em detrimento da diversidade.
  • C. Ruskin preconizava uma concepção de cidade como “espetáculo mais atraente que a paisagem”: o olhar devia ser mais atraído pelas “ruas da própria cidade” do que pela paisagem externa circundante.
  • D. Para Ruskin, o interesse das cidades mais bonitas, na Itália e na França, provinha “da riqueza isolada de seus palácios”, uma vez que a “decoração das habitações” possuía muito pouca ou nenhuma expressividade.
  • E. Embora reconhecesse o valor das edificações históricas significativas, Ruskin defendia as grandes transformações em prol da racionalização dos espaços urbanos. Acreditava que a regularidade do traçado, aliada a uma rede estruturada de grandes alamedas poderia consistir no principal motivo de orgulho de uma cidade.
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