Questões de Dança do ano 2009

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Na perspectiva de uma educação crítica na área de dança, não se pode deixar de considerar e analisar as múltiplas relações com a sociedade. Nesse sentido, é necessário incorporar no ensino da dança

  • A. modelos de ensino que reforcem a dimensão reprodutivista dos conteúdos e que priorizem a competição e os produtos artísticos.
  • B. o diálogo crítico com a realidade em que conceitos como gênero, etnia, classe social e pluralidade são fundamentais nos projetos artísticos-pedagógicos.
  • C. técnicas de dança determinadas por organismos externos, que apontem para conquistas centradas na homogeneidade dos grupos.
  • D. a representação do corpo social dotado de técnicas que reproduzem as relações com o mundo, na tentativa de garantir uma hegemonia de movimentos e de comportamentos.

Sabe-se que a cultura grega foi impregnada de dança. Imagens e documentos antigos mostram a sua presença em diversos ambientes e contextos. Nessa perspectiva, a história revela que a dança neste período histórico

  • A. foi utilizada em festas profanas, nas praças, ritos religiosos, tradições pagãs e oferendas para deuses. Acreditava-se em Shiva, deus da dança e da criação do mundo.
  • B. esteve presente em ritos religiosos, festas cívicas, treinamentos militares e na educação das crianças. Acreditava-se no poder das danças mágicas e dançavam para deuses, entre eles: Dionísio, o deus da orquestra (representação que incluía música e dança).
  • C. fez parte da cultura grega celebrando com as danças guerreiras e as pírricas sua visão de mundo. Acreditava- se nas forças mágicas da natureza e cultuavam Zeus, deus da dança e do teatro clássico.
  • D. aparece nas festas cívicas, praças, tradições pagãs e na educação dos jovens. Acreditava-se no poder místico e sensorial, para tal dançavam para deuses, entre eles: Poesis, deusa da poesia (representação que incluía dança e teatro).

“Vivemos atualmente em uma cultura de redes comunicacionais que vêm alterando não somente as relações sujeito/ sujeito, mas também as relações sujeito/conhecimento que nos obrigam a rever e ampliar este constructo de realidade social.” (MARQUES, 1999 p. 92). Com base nessa colocação, a autora propõe, para o ensino da dança no contexto escolar, discutir elementos que permitam pensar e desenvolver um trabalho voltado para a experiência estética, a expressão do ser humano e a educação social do indivíduo. Em situações educacionais, espera-se que

  • A. sejam desenvolvidos os aspectos técnicos da dança, para que os conteúdos sejam criados com base nas experiências da performance corporal.
  • B. sejam contemplados os aspectos estéticos e físicos, para que os estudantes possam reproduzir com perfeição os movimentos na dança aprendida.
  • C. sejam valorizados e explorados os contextos dos estudantes, permitindo que na ação educativa em dança se possa problematizar, transformar e reconstruir.
  • D. sejam valorizadas as vivências corporais dos estudantes, principalmente as suas habilidades e competências físicas e performáticas.

Segundo Isabel Marques (2007), Rudolf Laban, coreógrafo e dançarino, dedicou-se a estudar estruturas para análise do movimento humano e criou o que chamou de Dança Educativa Moderna, o que possibilitou o surgimento de uma nova dança e, consequentemente, uma outra educação. Laban propôs

  • A. uma técnica livre de modelos e estilos rígidos, com a qual a expressão e emoção humanas edificam a criação artística. Para ele crianças e jovens deveriam ter possibilidade de expressar sua subjetividade com autonomia.
  • B. uma forma clara e sistemática de avaliar a execução técnica dos movimentos em relação à coreografia, a fim de trazer ao bailarino uma interpretação fiel e perfeita da composição cênica e a relação com a música.
  • C. uma técnica para instrumentalizar os professores e corégrafos nas reproduções fiéis dos repertórios clássicos a fim de oferecer a educação de uma dança disciplinada, codificada e homogenia.
  • D. um entendimento rigoroso da inter-relação entre os aspectos corporais, intelectuais e técnicos nos diferentes estilos de dança, baseados nas relações com a fisiologia e anatomia do movimentos humano.

No Brasil, a dança contemporânea desenvolveu-se com alta qualidade crítico-reflexiva, estética e propositiva. Alguns nomes são referências predominantes na história e na constituição da dança contemporânea brasileira. São eles:

  • A. Angel Vianna, Maria Duschenes, Tatiana Leskova e Márika Gidali.
  • B. Maurice Bejart, Ana Botaforgo, Fernando Bujones e Ivaldo Bertazzo.
  • C. Ismael Ivo, Angel Vianna, Décio Otero e Jorge de Lima.
  • D. Renée Gumiel, Klauss Vianna, Angel Vianna e Maria Duschenes.

De acordo com Regina Miranda (1979), no sistema Esforço/ Forma criado por Rudolf Laban, para análise do movimento humano, existem princípios básicos que foram divididos em quatro categorias. São eles:

  • A. que parte do corpo se move, em que direção se move e qual gasto energético do movimento se move.
  • B. o que se move, como nos movemos, onde nos movemos e com quem nos movemos.
  • C. com quem se move, em que direção se move e qual a mecânica do movimento se move.
  • D. que força da gravidade se move, por que se move, como se move e em que lugar se move.

Segundo Sandra Meyer Nunes (2002), os referenciais da dança contemporânea, apresentam alguns pressupostos importantes, como a ideia de multiplicidade e diferentes linguagens estéticas, ou seja, a diversidade corporal está imbricada no ensinar, fazer e criar danças. Esses pressupostos podem ser observados também na concepção coreográfica, tendo em vista a nova postura do criador-intérprete, que tem como papel

  • A. criar e recriar, valendo-se da experiência corporal individual e coletiva em um processo investigativo e singular, estabelecendo novas hipóteses para interpretação.
  • B. centralizar a criação da obra no coreógrafo, na qual o processo criativo reproduz ou rearranja modelos e padrões estéticos já existentes.
  • C. propor a hierarquização nas tarefas, ou seja, o papel do coreógrafo será da criação e produção da coreografia e do intérprete a execução da obra artística.
  • D. a construção de coreografias com base em repertórios já constituídos e registrados pelos acervos artísticos disponíveis nos centros de pesquisa coreográficas brasileiros.

A partir do século XIX, especialmente na Europa, aconteceram grandes mudanças que colaboraram para o surgimento da dança moderna. Dentre as modificações cita-se o rompimento com vários códigos presentes no balé clássico até então. A dança moderna tem como características:

  • A. pés descalços, movimentos de flexibilidade e agilidade das pernas, preocupações estéticas e arrojadas que retratam nas coreografias as linhas em equilíbrio.
  • B. pés descalços, movimentos agressivos centrados nos pés, coreografias políticas, questionando a ordem vigente e boa aceitação pelo público em geral.
  • C. pés descalços, movimentos flexíveis do tronco, descoberta do nível do solo, preocupações sociais, politicas e sentimentos humanos expressos nas coreografias.
  • D. pés descalços, movimentos flexíveis dos braços e descoberta do nível médio, preocupações morais e estéticas e sentimentos humanos ausentes nas coreografias.
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