Questões de Engenharia Florestal do ano 2016

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O Cadastro Ambiental Rural − CAR consiste no registro da propriedade rural no Sistema de Controle e Monitoramento Ambiental da SEMA com a finalidade de avaliar a situação do uso do solo, quantificar o passivo e o ativo florestais da propriedade relacionados à obrigatoriedade de manutenção das áreas de preservação permanente e de reserva legal e identificar as atividades desenvolvidas na propriedade rural em áreas já convertidas. O registro das propriedades rurais no CAR formaliza-se mediante preenchimento de formulário de caracterização da propriedade, das atividades e do proprietário, disponibilizado no endereço eletrônico da SEMA/MA, com a apresentação de mapa da propriedade rural contendo as seguintes informações de uso do solo:

I. Área da Propriedade Rural − APR, compreendendo o limite total da propriedade, contendo todas as matrículas ou posses.

II. Área de Vegetação Natural Remanescente − AR, compreendendo toda área que deve ser integrada à Reserva legal da propriedade).

III. Área de Uso Alternativo − AUA, compreendendo o uso não comercial da propriedade rural.

IV. Área de Preservação Permanente − APP, compreendendo os limites físicos e geográficos, definidos em lei, da área de preservação permanente, alterada ou não.

V. Para os casos em que haja remanescente de vegetação nativa, ou em regeneração, ou alternativa para alocação de reserva legal, é necessário a apresentação da Área de Reserva Legal − ARL, compreendendo os limites físicos e geográficos da área.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. I, III e V.
  • B. I, II e III.
  • C. II, III e IV.
  • D. II, III, IV e V.
  • E. I, IV e V.

A metodologia de avaliação de impactos ambientais que se caracteriza por ser um método hierarquizado cujo procedimento conduz à avaliação integrada dos impactos, resultando na representação de um índice correspondente a avaliação total dos impactos ambientais, associa valores às considerações qualitativas formuladas para a avaliação dos impactos do projeto, dividindo o meio ambiente em 4 categorias: ecologia, contaminação ambiental, aspectos estéticos e aspectos de interesse humano; cada uma das categorias tem um determinado número de componentes selecionados para administração dos recursos hídricos, totalizando 18 componentes, que subdivide em 78 parâmetros, é o método

  • A. Método de Matrizes de interação.
  • B. Método de Pastakia.
  • C. Método Batelle-Columbus.
  • D. Método da Matriz de Leopold.
  • E. Método de Redes de Interação.

Alguns fatores são fundamentais para o desenvolvimento de uma sucessão ecológica vegetal compatível com um eficiente programa de restauração de áreas degradadas. Para que um processo de sucessão se desenvolva, é necessário que estejam presentes condições adequadas, dentre elas:

I. Uma área aberta onde espécies vegetais pioneiras possam se estabelecer e sobreviver e para que novas espécies possam chegar ao longo do tempo.

II. Sementes pré-existentes no solo germinem introduzindo novas espécies nessa área.

III. Espécies que vão ocupando a área tenham comportamentos ecológicos distintos, promovendo uma gradual substituição de espécies na área.

IV. Espécies animais topo de cadeia que possam dispersar propágulos.

V. Condições de solo com alta fertilidade e boas condições de drenagem.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. I, II e III.
  • B. II, IV e V.
  • C. I, II e IV.
  • D. II, III e V.
  • E. III, IV e V.

Na elaboração de planos de manejo de unidades de conservação em unidades de manejo sustentável, onde o uso público, através do ecoturismo, pode proporcionar atividades de educação e lazer ao visitante, a utilização de trilhas interpretativas tem se tornado um grande atrativo que deve ser bem planejado e manejado para efetivamente cumprir suas funções. Um dos principais elementos que devem ser levados em consideração nesse planejamento é um conceito que considera o número máximo de pessoas que podem utilizar um local sem alterar o ambiente de modo inaceitável, sem provocar o declínio da qualidade da experiência usufruída pelo ecoturista. Esse conceito é denominado de

  • A. Visitor Activity Management Process − VAMP.
  • B. Limite Aceitável de Câmbio − LAC.
  • C. Visitor Impact Management − VIM.
  • D. Visitor Experience and Resource Protection − VERP.
  • E. Capacidade de Carga − CpC.

A reposição florestal é a compensação do volume de matéria-prima extraído de vegetação natural pelo volume de matéria-prima resultante de plantio florestal para geração de estoque ou recuperação de cobertura florestal. Fica isento da obrigatoriedade da reposição florestal aquele que comprovadamente

  • A. utilize resíduos provenientes de atividade industrial, tais como costaneiras, aparas, cavacos e similares.
  • B. utilize matéria-prima florestal oriunda de supressão de vegetação natural.
  • C. utilize matéria-prima de florestas certificadas.
  • D. adquira madeira de florestas plantadas.
  • E. obtenha produto florestal de manejo sustentável.

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão. Essa obrigação é compartilhada pelos órgãos estaduais de meio ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA − Sistema Nacional de Meio Ambiente. O Ibama atua principalmente no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental. Antes de iniciar o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor deverá se inscrever e declarar atividade exercida relacionada aos empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental. A inscrição do empreendedor deverá ser feita no

  • A. Conselho Nacional de Meio Ambiente − CONAMA.
  • B. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística − IBGE.
  • C. Cadastro Técnico Federal − CTF.
  • D. Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente − SINIMA.
  • E. Portal Nacional de Licenciamento Ambiental − PNLA.

O aproveitamento da matéria-prima florestal em áreas florestais nativas onde houver supressão para o uso alternativo do solo será permitido mediante um documento que é expedido somente depois de constatada pela vistoria técnica a existência de matéria-prima florestal e após conferência do volume e espécie. Esse documento é:

  • A. Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal − APAT.
  • B. Plano de Manejo Sustentável − PMS.
  • C. Auto de Vistoria Florestal − AVF.
  • D. Licença Florestal Obrigatória − LFO.
  • E. Autorização para Utilização de Matéria-Prima Florestal − AUMPF.

Anualmente, o detentor do Plano de Manejo Florestal Sustentável deve apresentar um documento referente às próximas atividades que realizará, como condição para receber a Autorização para Exploração. Esse documento é denominado

  • A. Plano de Acompanhamento Florestal − PAF.
  • B. Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal − APAT.
  • C. Plano de Manejo Florestal Sustentável Atualizado − PMFSA.
  • D. Plano Operacional Anual − POA.
  • E. Plano Florestal Anual Licenciado − PFAL.
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