Questões de Geografia da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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O progresso da ciência e da técnica favorecem a circulação acelerada das informações e geram condições materiais e imateriais que propiciam desenvolver as aptidões específicas dos territórios. No Brasil, esse processo tem como conseqüência:

  • A.

    a independência tecnológica que, ao estimular diferentes espaços produtivos, tem propiciado a redução das disparidades regionais e a equalização da renda nacional;

  • B.

    o aprofundamento da concentração industrial no Sudeste, cujo território encontra-se melhor dotado para absorver inovações e novas tecnologias;

  • C.

    uma nova divisão territorial da produção, com a ocupação de áreas periféricas e remodelação de regiões produtivas antigas onde despontam belts modernos e novos fronts na agricultura;

  • D.

    a crise nas áreas industriais tradicionais pelos elevados custos dos investimentos para modernização do parque produtivo;

  • E.

    a dinamização de todo o espaço produtivo do país e aumento da competividade frente aos novos produtores internacionais, especialmente os asiáticos.

Entre as décadas de 70 e 90, o número de estabelecimentos industriais na Zona Metropolitana, no município de São Paulo e no interior do estado, passaram respectivamente de 36,09%, 28,94% e 6,95% do total nacional para 21,95%, 9,23% e 12,26%. Essas mudanças refletem:

I- o processo de desconcentração industrial da metrópole paulista;
II- a crise econômica do país, que afetou seu mais importante parque industrial;
III- a economia de escala, que atrai as indústrias para os grandes centros urbanos do interior;
IV- a atratividade do interior pela disponibilidade de infraestrutura e de mão-de-obra.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente:

  • A.

    I e II;

  • B.

    I, II e III;

  • C.

    I e IV;

  • D.

    II e III;

  • E.

    II e IV.

A redução do ritmo de crescimento da população brasileira nas últimas décadas, como resultado da urbanização, que estimulou a progressiva redução do tamanho das famílias, e o crescimento da expectativa de vida vêm alterando a forma da pirâmide etária com conseqüências importantes para a sociedade. Essa tendência e sua conseqüência são:

  • A.

    redução do número de crianças, o que reduz a pressão para a oferta de vagas nas escolas e sobre o sistema de saúde neo-natal;

  • B.

    diminuição do número de jovens em idade de ingressar no mercado de trabalho, o que dificulta a expansão da produção pela pouca oferta de mão-de-obra;

  • C.

    crescimento da população em idade ativa, com aumento da procura por vagas de emprego e conseqüente estímulo à produção;

  • D.

    crescimento do número e da proporção de idosos, o que resulta em aumento da população inativa e na sobrecarga nos recursos da Previdência Social;

  • E.

    maior proporção de população ativa nas famílias, o que contribui para a elevação da renda familiar.

A população brasileira passou de menos de 10 milhões de habitantes em 1872 para mais de 180 milhões em 2000. Os impactos dessa massa populacional sobre o território são evidentes:

I- na substituição de um padrão litorâneo de ocupação por outro caracterizado pela redistribuição equilibrada da população por todo o território;
II- na imensa malha urbana composta por grandes áreas metropolitanas e cidades de mais de 1 milhão de habitantes, além das muitas cidades médias;
III- nos avanços de importantes correntes de povoamento em direção às regiões Centro-Oeste e Norte;
IV- no reforço do povoamento das áreas de ocupação antigas, como o Sudeste e o Nordeste, em detrimento do restante do território, que permanece com grandes vazios demográficos.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente:

  • A.

    I e IV;

  • B.

    II e III;

  • C.

    II e IV;

  • D.

    I, II e III;

  • E.

    II, III e IV.

A taxa de mortalidade infantil resulta de políticas sanitárias, da disponibilidade de equipamentos públicos de proteção materno-infantil e cuidados na família. No Brasil esses recursos não estão igualmente distribuídos pelo território, o que resulta em distribuição regional diferenciada daquelas taxas. Assim, as taxas mais baixas e as mais altas encontram-se, respectivamente:

  • A.

    na Região Sudeste e na Região Nordeste;

  • B.

    na Região Sul e na Região Norte;

  • C.

    na Região Norte e na Região Sudeste;

  • D.

    na Região Centro-Oeste e na Região Norte;

  • E.

    na Região Sul e na Região Nordeste.

O Brasil dispõe de uma das mais densas redes hidrográficas da terra, que representam cerca de 14% das reservas mundiais de água doce. No entanto, essa disponibilidade esconde uma realidade diferenciada e, em alguns casos, de escassez e de conflitos, como:

I- nas regiões mais populosas e desenvolvidas do país o abastecimento fica comprometido devido ao seu uso intensivo para a população, para a produção de energia, para as indústrias e para a agricultura;
II- nas regiões semi-áridas do Nordeste, a água é um fator escasso, seja para a população, seja para as atividades econômicas;
III- o conflito de interesses para a transposição do Rio São Francisco opõe baianos, cearenses e potiguares.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente:

  • A.

    II;

  • B.

    III;

  • C.

    I e II;

  • D.

    I, II e III;

  • E.

    II e III.

A organização de um sistema de gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas constitui um novo arranjo institucional pautado numa racionalidade da unidade da natureza. No entanto, no Brasil, dificuldades surgem diante de outra racionalidade, como:

  • A.

    a dependência político-administrativa da esfera federal em relação aos municípios após a Constituição de 1988;

  • B.

    a do pacto federativo que integra unidades políticas com competências definidas sobre seus respectivos territórios;

  • C.

    o problema político de superposição de competências entre União e estados, sem considerar os municípios;

  • D.

    a impossibilidade de estabelecer interesses comuns na área da bacia hidrográfica devido às imposições da guerra fiscal;

  • E.

    a forte competição entre as unidades administrativas de todas as bacias, impossibilitando acordos cooperativos.

O processo de urbanização brasileira intensificou-se a partir da década de 50; em 2000, segundo o IBGE, 81,2% da população do país já vivia nas cidades. Esse processo de consolidação da rede urbana apresenta, porém, uma singularidade:

  • A.

    o esvaziamento populacional das metrópoles;

  • B.

    o crescimento acelerado das cidades pequenas;

  • C.

    a redução da população urbana pelo movimento de retorno ao campo;

  • D.

    a concentração da população urbana nas metrópoles e nas grandes cidades;

  • E.

    a manutenção do crescimento equilibrado das cidades que compõem a rede urbana.

A Região Centro-Oeste tem sido receptiva aos novos avanços da urbanização. Enquanto no século XIX ela carecia de uma rede articulada de cidades, na atualidade sua população urbana supera a média nacional e a de outras regiões como o Sul e o Nordeste. Essa receptividade decorre:

  • A.

    das imposições da moderna economia regional que destruíram as formas urbanas tradicionais consolidadas;

  • B.

    da capacidade da sociedade regional de adaptar-se à expansão das cidades;

  • C.

    da ausência de investimentos urbanos fixos do passado que representassem obstáculos à modernização;

  • D.

    do fluxo migratório que, nas últimas décadas, esvaziou o campo na região;

  • E.

    das elevadas taxas de natalidade nos espaços urbanos regionais, típicos das frentes de povoamento.

As Ligas Camponesas, a União Democrática Ruralista, o Movimento dos Sem Terra, as Comissões Regionais dos Atingidos por Barragens, o Conselho Nacional dos Seringueiros são expressões concretas de conflitos sociais de interesses decorrentes:

  • A.

    da pressão dos novos empresários rurais sobre as pequenas propriedades familiares, que utilizam métodos agrícolas intensivos, com apoio de grandes empresas multinacionais de exportação;

  • B.

    da ação de lideranças conservadoras, que se opõem às novas possibilidades abertas pela modernização da agricultura brasileira frente à expansão do mercado externo;

  • C.

    da abertura da economia rural brasileira, que tem atraído lideranças sociais de diferentes países e a promoção de novas formas de luta no campo;

  • D.

    das possibilidades das mudanças sociais amplas e democráticas, propiciadas pela modernização, que têm conduzido a perdas de privilégios e de interesses consolidados;

  • E.

    do processo de modernização dos espaços produtivos rurais, acentuado a partir dos anos 60, que opõe os novos agentes beneficiários das mudanças e a parcela da sociedade local, colocada à margem do processo ou mesmo prejudicada por ele.

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