Questões sobre Anestesiologia

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Paciente, 14 anos de idade, chega ao consultório ginecológico acompanhada pela mãe. Ambas estão aflitas, pois a adolescente ainda não apresentou a primeira menstruação. Telarca aos 12 anos de idade, pubarca aos 13 anos de idade, sem antecedente cirúrgico ou uso de medicações crônicas. Nega coitarca. Ao exame físico, apresenta estatura = 1,57 m e peso corporal = 53 kg. M3P2 na classificação de Tanner. Inspeção vulvar sem alterações.

Nesse caso clínico, a primeira conduta será

  • A. realizar investigação hormonal com dosagem sérica de FSH, LH, estradiol, androstenediona e S-DHEA.
  • B. prescrever análogo de GnRH.
  • C. realizar acompanhamento clínico e tranquilizá-las de que o desenvolvimento puberal está dentro do esperado.
  • D. prescrever anticoncepcional para avaliar a presença de menstruação.
  • E. realizar ultrassom transvaginal e cariótipo para descartar síndrome de Rokitansky.

Paciente, 23 anos de idade, comparece ao consultório ginecológico com queixa de úlcera vulvar indolor. Nega trauma local. Há dois dias, apresenta febre de cerca de 38 ºC. Ao ser indagada, relata relação sexual desprotegida há duas semanas. Ao exame físico, percebe-se bom estado geral, afebril, além de lesão ulcerada na fúrcula vaginal, única, região inguinal com adenomegalia dolorosa, drenando secreção purulenta espontaneamente por múltiplos orifícios.

No caso clínico apresentado o diagnóstico mais provável é

  • A. cancro mole.
  • B. cancro duro.
  • C. úlcera de Lipschutz.
  • D. linfogranuloma venéreo.
  • E. donovanose.

Paciente, 29 anos de idade, refere ciclos menstruais irregulares, chegando a ficar seis meses sem menstruar. Nega uso de métodos anticoncepcionais. Vai ao consultório, pois está casada há cinco anos e não conseguiu engravidar desde então. Levou ultrassom transvaginal mostrando útero com 50 cm³, miométrio homogêneo, ovários aumentados de volume, com múltiplos folículos periféricos. Ao exame físico, obtiveram-se IMC = 28 kg/m², índice de Ferriman Gallwey = 14, acantose nigricans no pescoço. Apresenta abdome plano, sem massas palpáveis, indolor. Exame especular e toque vaginal sem alterações.

Nesse caso clínico, os critérios para definir o diagnóstico como síndrome de ovários policísticos

  • A. não são suficientes, já que é necessário dosar LH e FSH para avaliar se a relação entre os dois é 3:2.
  • B. não são suficientes, já que é necessário comprovar aumento de androgênios séricos representados pela testosterona livre, androstenediona e S-DHEA para definição diagnóstica.
  • C. são suficientes, já que a paciente em questão apresenta hiperandrogenismo clínico e ultrassom sugestivo de ovários policísticos.
  • D. são suficientes, já que a paciente apresenta sobrepeso e irregularidade menstrual.
  • E. são suficientes, considerando que a paciente apresenta infertilidade primária de longa data.

Paciente, 24 anos de idade, G4P4C1A0, dá entrada no pronto-socorro de obstetrícia com queixa de contrações a cada cinco minutos. Possui diagnóstico de diabetes gestacional, sendo controlada com dieta. Ao exame físico, encontram-se BCF = 142 bpm, dinâmica uterina = 3/30 segundos/10 minutos, colo 50% apagado, dilatado 5 cm, bolsa íntegra, polo cefálico em -2 de De Lee. Após duas horas, a paciente mantém colo inalterado, e é indicada cesariana por parada de progressão.

Caso essa paciente solicite laqueadura tubária durante o procedimento e apresente ata assinada por dois médicos e registrada no cartório há mais de 60 dias antes do parto, o médico assistente deve informar que

  • A. irá fazer a laqueadura, tendo em vista a multiparidade em paciente jovem.
  • B. não irá fazer a laqueadura, já que esse procedimento só pode ser realizado, no momento da cesárea, se a paciente tiver comprovada necessidade ou cesarianas sucessivas anteriores.
  • C. não irá fazer a laqueadura, porque a paciente possui menos de 25 anos de idade.
  • D. irá fazer a laqueadura, porque a paciente possui ata.
  • E. irá fazer a laqueadura porque ter acesso ao método contraceptivo que escolher é um direito da paciente.

Paciente, 18 anos de idade, G1P0, pré-natal sem intercorrências, comparece ao pronto-socorro de obstetrícia por ruptura prematura de membranas ovulares há cinco horas. Está com 40 semanas e três dias de idade gestacional. Cultura para Streptococcus B hemolítico realizada com 36 semanas teve resultado positivo. Ao exame físico, obtiveram-se BCF = 142 bpm, DU = 2/30 segundos/10 minutos, toque vaginal = colo 50% apagado, dilatado em 4 cm, bolsa rota, líquido claro, polo cefálico em -3 de De Lee.

Com base no caso clínico apresentado, em relação à profilaxia para Streptococcus, assinale a alternativa correta.

  • A. Caso a paciente complete 18 horas de bolsa rota, deve ser iniciada profilaxia para Streptococcus, preferencialmente com penicilina cristalina intravenosa.
  • B. Caso a paciente complete 18 horas de bolsa rota, deve ser iniciada profilaxia para Streptococcus, preferencialmente com penicilina cristalina intravenosa.
  • C. Caso Caso a paciente complete 18 horas de bolsa rota, deve ser iniciada profilaxia para Streptococcus, preferencialmente com penicilina cristalina intravenosa.
  • D. A profilaxia deve ser iniciada imediatamente, já que a paciente se encontra em trabalho de parto.
  • E. Caso a paciente apresente febre durante o trabalho de parto, a conduta apropriada é o tratamento com penicilina benzatina.

Considere hipoteticamente paciente, 32 anos de idade, G1P0, idade gestacional de 37 semanas e um dia, com obesidade grau 1 e diagnóstico de diabetes gestacional. É solicitada pelo respectivo obstetra a realização de perfil biofísico fetal, pois a paciente apresenta diminuição importante da movimentação fetal há dois dias.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos a ele relacionados, assinale a alternativa que apresenta os itens avaliados no perfil biofísico fetal.

  • A. Movimento respiratório fetal, mobilograma registrado pela gestante, tônus muscular e doppler fetal.
  • B. Movimento respiratório fetal, movimento fetal, volume de líquido amniótico e doppler fetal.
  • C. Cardiotocografia basal, movimento respiratório fetal, movimento fetal, tônus fetal e volume de líquido amniótico.
  • D. Cardiotocografia basal, movimento respiratório fetal, tônus fetal, volume de líquido amniótico e doppler fetal.
  • E. Movimento respiratório fetal, mobilograma registrado pela gestante, movimento fetal, volume de líquido amniótico e doppler fetal.

Paciente, 26 anos de idade, G2P1C1A0, idade gestacional de 36 semanas, antecedente de pré-eclâmpsia grave em gestação anterior, é encaminhada do pré-natal para avaliação no pronto-socorro em razão de PA, aferida hoje, = 150 mmHg x 100 mmHg. Ao exame, observou-se BCF = 150 bpm, dinâmica uterina ausente. O toque vaginal revelou colo grosso, posterior, dilatado em 2 cm, bolsa íntegra e polo cefálico flutuante. A rotina laboratorial evidenciou proteinúria +/4+, sem alterações bioquímicas. Após 30 minutos da internação, a paciente evolui com sangramento uterino de moderado volume e hipertonia uterina, BCF = 100 bpm nesse momento.

Com base no caso clínico apresentado, assinale a alternativa que indica, respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada.

  • A. Paciente, 26 anos de idade, G2P1C1A0, idade gestacional de 36 semanas, antecedente de pré-eclâmpsia grave em gestação anterior, é encaminhada do pré-natal para avaliação no pronto-socorro em razão de PA, aferida hoje, = 150 mmHg x 100 mmHg. Ao exame, observou-se BCF = 150 bpm, dinâmica uterina ausente. O toque vaginal revelou colo grosso, posterior, dilatado em 2 cm, bolsa íntegra e polo cefálico flutuante. A rotina laboratorial evidenciou proteinúria +/4+, sem alterações bioquímicas. Após 30 minutos da internação, a paciente evolui com sangramento uterino de moderado volume e hipertonia uterina, BCF = 100 bpm nesse momento. Com base no caso clínico apresentado, assinale a alternativa que indica, respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada.
  • B. Placenta prévia. Deve ser feita ultrassonografia obstétrica com doppler para avaliar o sítio de inserção placentária e descartar sofrimento fetal.
  • C. Ruptura uterina. Cesárea imediata.
  • D. Descolamento prematuro de placenta. Ultrassom obstétrico com perfil biofísico fetal para confirmar se há descolamento da placenta e avaliar o bem-estar fetal.
  • E. Descolamento prematuro de placenta. Cesárea imediata.

Paciente T. A. G., 55 anos de idade, tabagista, hipertenso, chega ao pronto-socorro apresentando dor torácica com irradiação para dorso, além de dissociação de pulsos de 30 mmHg entre membros superiores. O exame físico revela FC = 112 bpm; PA = 176 mmHg x 100 mmHg; SatO2 = 96%.

Considerando o quadro apresentado, assinale a alternativa que indica a melhor conduta a ser adotada.

  • A. Tomografia computadorizada e controle pressórico.
  • B. Arteriografia com cirurgia imediata.
  • C. Eletrocardiograma com protocolo MONAB.
  • D. Radiografia de tórax e antibioticoterapia.
  • E. Cintilografia e analgesia.

Paciente, 55 anos de idade, sexo feminino, branca, apresentou sinais clínicos sugestivos de miastenia gravis há aproximadamente três meses. A prova terapêutica com neostigmina evidenciou melhora da disfagia e ptose palpebral. Na radiografia de tórax, observou-se imagem ocupando o mediastino anterior com projeção à direita. A tomografia computadorizada de tórax revelou a presença de massa no mediastino anterior, sendo indicado o tratamento cirúrgico. A evolução pós-operatória foi boa, sem complicações.

Com relação à localização de tumores no mediastino anterior, há como exemplos de doenças mais frequentes as chamadas 4T, que são timoma, teratoma, tireoide e terrível linfoma, sendo o mais comum o (a)

  • A. teratoma.
  • B. bócio mergulhante.
  • C. timoma.
  • D. tireoide intratorácica.
  • E. terrível linfoma.

Paciente, 42 anos de idade, sexo masculino, foi internado para tratamento cirúrgico eletivo de hérnia inguinal à direita, com dois anos de evolução. Durante o ato operatório, após abertura do saco herniário em hérnia tipo Nyhus IIIB, identificou-se segmento ileal no respectivo interior, com divertículo de Meckel de base larga, sem evidentes sinais de inflamação, o qual foi tratado conservadoramente, por meio de redução para a cavidade peritoneal.

Com base nas informações apresentadas e no caso clínico, o epônimo da hérnia especial descrita é hérnia

  • A. de Richter.
  • B. de Littré.
  • C. de Amyand.
  • D. de Garengeot.
  • E. ventrolateral de Spiegel.
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