Questões de Serviço Social do ano 2015

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A ideologia neoliberal foi fomentada e patrocinada pelo grande capital com a divulgação maciça de um conjunto ideológico que preconiza

I. concepção de homem considerado atomisticamente como possessivo, competitivo e calculista.

II. concepção de sociedade, tomada como um agregado fortuito, meio de o indivíduo realizar seus propósitos privados.

III. a ideia da natural e necessária desigualdade entre os homens e uma noção rasteira da liberdade, vista como função da liberdade de mercado.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, II e III.
  • B. II, apenas.
  • C. III, apenas.
  • D. I e II, apenas.
  • E. I, apenas.

A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher deve ser realizada por um conjunto articulado de ações não governamentais, constando, dentre suas diretrizes:

I. a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação.

II. o respeito, nos meios de comunicação social, aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar.

III. o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, apenas.
  • B. II, apenas.
  • C. III, apenas.
  • D. I e II, apenas.
  • E. I, II e III.

Segundo Raichelis e Ribeiro (2012), os Conselhos de políticas públicas têm como desafio

  • A. retomar e atualizar o debate sobre a autonomia e os riscos da cooptação no centro da agenda, sem contudo reeditar perspectivas de análise que dicotomizam a esfera da luta social e o âmbito da política institucional.
  • B. propor um único conselho no âmbito das políticas sociais para que este possa favorecer o processo de integração e intersetorialidade, aspecto tido como o maior desafio de gestão.
  • C. desvincular os conselhos gestores de políticas públicas da dimensão política, pois seu aprimoramento só será possível com a competência técnica dos membros desses conselhos, sobretudo, aqueles que representam a sociedade civil organizada.
  • D. recolocar o debate sobre a autonomia no centro da agenda, mas com vistas a ampliar a análise que reforça a perspectiva dicotomizadora da esfera da luta social e do âmbito da política institucional.
  • E. superar definitivamente a articulação da luta por direitos nos espaços próprios da sociedade civil e nos espaços institucionais estatais, pois os conselhos não podem se dedicar a esse tema, predefinido como de competência exclusiva dos movimentos sociais e sindicatos.

A análise da política social, que impacta na formação e atuação do assistente social,

I. associa-se à busca de elucidação da natureza e do papel do Estado, tomado como instância onde se projeta (pressiona e é pressionada por formas e intensidades diferenciadas) a complexidade de interesses societais, com influência nos compromissos de políticas públicas configuradas em cada conjuntura.

II. é resultante do modelo neoliberal e, portanto, não serve como parâmetro e fundamento para a prática profissional que define como seu campo exclusivo de ação os movimentos sociais que requerem políticas sociais mais amplas.

III. considera que Estado e Política Social são tomados como campos, cuja dinâmica e inter-relação com põem um pilar analítico de referência.

Está correto o que se afirma em

  • A. I e II, apenas.
  • B. II e III, apenas.
  • C. I, II e III, apenas.
  • D. III, apenas.
  • E. I e III, apenas.

“As políticas sociais não são apenas espaços de confrontação de tomadas de decisão, mas constituem elementos de um processo complexo e contraditório de regulação política e econômica das relações sociais.” (Behring & Boschetti apud Boschetti, 2009)

Nesse sentido, as autoras afirmam que a análise e a avaliação de políticas sociais

  • A. utilizam técnicas de aferição quanti-qualitativas, a fim de projetar demandas e necessidades de situações-limite, pois estas é que necessitam ser cobertas pelas políticas sociais.
  • B. preocupam-se com a relação entre os beneficiários destas políticas e as melhorias nos territórios por eles ocupados.
  • C. situam-se no significado do papel do Estado e das classes sociais na construção de relações de solidariedade orgânica com a sociedade civil.
  • D. ultrapassam a disposição de métodos e técnicas racionais e operativos, preocupados com a relação custo-benefício ou com a eficiência e eficácia.
  • E. atêm-se à dinâmica quantitativa das ações, pois é fundamental ter o conhecimento dos impactos financeiros dos programas.

As políticas sociais assumem grande relevância no século XX, com sua expansão crescente em termos de direitos para a classe trabalhadora. Nesse sentido, para Boschetti (2009), qualquer avaliação de políticas, programas ou projetos sociais pelo assistente social deve:

  • A. partir de uma equipe multiprofissional apta a verificar cada ângulo da política a ser implementada;
  • B. processar informações primárias coletadas nos movimentos sociais e organizações dos trabalhadores;
  • C. contar com um arsenal de técnicas e instrumentos que possibilitem aferir a eficácia das políticas;
  • D. manter um conjunto de dados cujos vetores indiquem tendências de efetividade das políticas;
  • E. priorizar a identificação da concepção de Estado e de política social que lhe dá substrato.

A partir dos anos 1990, a Política de Saúde brasileira passa a ser mais fortemente tensionada por dois projetos distintos: um, de caráter privatista, voltado para a transformação da saúde em uma mercadoria; e outro, de caráter público, que teve sua materialização no SUS, a partir da influência do Movimento da Reforma Sanitária. Nesse sentido, uma das maiores contribuições da Reforma Sanitária foi o princípio de:

  • A. hierarquização, estruturando os serviços de saúde de forma a haver uma ordenação na prestação dos serviços de acordo com as demandas apresentadas;
  • B. financiamento, mediante contribuição prévia do empregador/empregado;
  • C. distribuição da rede de serviços, devido ao grau de abrangência de cada Unidade de Saúde;
  • D. acesso, a partir da triagem realizada pela equipe de Enfermagem a partir do grau de urgência;
  • E. universalidade, sendo garantida a todos os trabalhadores formais e seus familiares.

No Brasil, as políticas de assistência social são, tradicionalmente, marcadas por um caráter ambíguo e limitado. Esse perfil deve-se a características como:

  • A. concessão e conquista;
  • B. expansão de direitos sociais e filantropia;
  • C. inclusão social e empregabilidade;
  • D. tutela e assistencialismo;
  • E. solidariedade e comunitarismo.

Os conselhos gestores de políticas públicas, configurando-se em espaços de negociação e conflito, podem ser compreendidos como

  • A. substitutos da democracia representativa.
  • B. braços auxiliares diretos do Poder Executivo.
  • C. mecanismos substitutos da participação popular em geral, pois estes são dotados de respaldo legal para sua atuação.
  • D. novas estruturas que se inserem na esfera pública e, por força de lei, integram-se aos órgãos públicos vinculados ao Poder Executivo.
  • E. semelhantes aos fóruns civis e conselhos comunitários populares como canal institucionalizado junto ao poder público.

Para Sposati (2002), as políticas sociais no Brasil, no último quartil do século XX, apresentam como característica:

  • A. Reconhecimento dos direitos sociais e humanos, a partir da ideologia norte-americana e a prática da universalidade da cidadania.
  • B. Princípio da alta rotatividade dos indivíduos nos programas sociais, deslocando-se para o indivíduo a responsabilidade em superar riscos sociais, não gerando garantias sociais, mas “vistos temporários” para o mundo da proteção social.
  • C. Reconhecimento legal dos direitos sociais, a partir das lutas por melhores condições de trabalho, e dos direitos humanos desencadeados pelos movimentos sindicais.
  • D. Reconhecimento dos direitos sociais que se fazem presentes na agenda pública, a partir de sua consolidação, e efetivação pelo Estado de forma permanente, forte e contínua.
  • E. Alargamento do tempo de permanência nos programas sociais para proporcionar maior impacto na condição de vida dos cidadãos, adotando-se o princípio da inclusão na perspectiva indenizatória para aqueles que historicamente tiveram seus direitos negados.
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