Questões de Engenharia Florestal da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Segundo a classificação de Formas de Vida do botânico dinamarquês Christen Raunkiaer, o termo caméfito se aplica às plantas

  • A. herbáceas com gemas protegidas no nível do solo pelos céspedes que morrem na estação climática desfavorável, com predominância em áreas campestres.
  • B. sublenhosas e/ou herbáceas predominantemente de áreas campestres pantanosas com até um metro de altura, providas de gemas situadas acima do solo e protegidas por catáfilos ou por folhas verticiladas.
  • C. herbáceas ou sublenhosas com os órgãos de crescimento (gema, xilopódio, rizoma ou bulbo) situados no subsolo, com predominância em áreas campestres.
  • D. anuais, cujo ciclo vital é completado por sementes que sobrevivem à estação climática desfavorável, ocorrendo exclusivamente nas áreas campestres.
  • E. lenhosas e/ou herbáceas trepadoras com gemas situadas acima do solo, protegidas ou não por catáfilos, predominantes em áreas florestais.

A Teoria da Biogeografia de Ilhas proposta por MacArthur e Wilson (1972) pressupõe que as comunidades das ilhas estão em equilíbrio dinâmico, no qual o número de espécies depende da combinação entre taxas de

  • A. imigração e resiliência.
  • B. predação e extinção.
  • C. imigração e extinção.
  • D. resiliência e extinção.
  • E. resiliência e adaptação.

São espécies de ocorrência natural nas matas ciliares do Maranhão:

  • A. Ilex theezans, Psidium cattleyanum e Ocotea pulchella.
  • B. Senna spectabilis, Anadenanthera macrocarpa e Triplaris surinamensis.
  • C. Ternstroemia brasiliensis, Ilex theezans e Ternstroemia brasiliensis.
  • D. Rapanea venosa, Gomidesia fenzliana e Clusia criuva.
  • E. Ocotea pulchella, Calophyllum brasiliense e Tapirira guianensis.

Em um estudo de estrutura de vegetação em um cerradão maranhense, foram amostrados 1.596 indivíduos, pertencentes a 69 espécies, representando 53 gêneros e 32 famílias. Das 69 espécies amostradas, 14 (20%) concentraram 75% dos indivíduos. Plathymenia reticulata foi a espécie com mais indivíduos (217), seguida por Ouratea hexasperma (187) e Stryphnodendron coriaceum (114). Dezessete espécies (25%) ocorreram com apenas um indivíduo (espécies raras, localmente). As quatro espécies com maior Índice de Valor de Importância (IVI), P. reticulata, O. hexasperma, Qualea parviflora, S. coriaceum, totalizaram 39,16% do IVI total. Nesses levantamentos, as espécies predominantes (IVI) variam de um local para o outro, mostrando uma vegetação estruturalmente heterogênea ao longo de sua distribuição no Estado. O IVI é definido como o

  • A. valor calculado pela razão entre a área basal da espécie e a soma da área basal de todas as espécies juntas.
  • B. número de indivíduos dessa espécie por unidade de área.
  • C. número de indivíduos de determinada espécie dividido pelo número total de indivíduos de todas as espécies dentro da comunidade estudada.
  • D. número de parcelas em que uma espécie ocorre, em relação ao número total de parcelas.
  • E. valor que expressa numericamente a importância de uma determinada espécie dentre as árvores de uma comunidade florestal.

No planejamento de um inventário florestal devem ser determinadas as técnicas de amostragem a serem utilizadas. No caso de amostragem aleatória, ela será

  • A. restrita e seletiva.
  • B. irrestrita e seletiva.
  • C. restrita e irrestrita.
  • D. seletiva e sistemática.
  • E. irrestrita e sistemática.

A técnica de amostragem Vizinho Mais Próximo − VMP consiste, basicamente, em considerar a distância das árvores a pontos predeterminados e aplicar os processos de mensuração e identificação àquelas que estão mais próximas deles. Essa técnica é mais recomendada para inventários

  • A. florestais com propósito de seleção de matrizes.
  • B. florísticos aleatórios.
  • C. florestais de espécies endêmicas.
  • D. florestais com propósito de produção de madeira e biomassa.
  • E. florestais para produção de palmito.

Uma árvore em pé tem como medidas o DAP (Diâmetro à Altura do Peito) de 67 cm e altura do fuste de 18 m. O volume cilíndrico e o volume comercial dessa árvore, sabendo que o fator de forma é 0,7, são, respectivamente,

  • A. 4,04 m3 e 2,82 m3.
  • B. 8,08 m3 e 5,65 m3.
  • C. 9,47 m3 e 6,63 m3.
  • D. 6,35 m3 e 4,44 m3.
  • E. 5,03 m3 e 3,52 m3.

Realizando um trabalho de fiscalização em uma serraria, um agente fiscal encontrou no pátio toras de madeira roliças empilhadas de maneira a formar uma pilha de forma trapezoidal, com medidas de 80 m na base e 70 m no topo. As toras tinham o tamanho médio de 2,2 m e a altura da pilha era de 2,5 m. Sabendo que o fator de empilhamento foi determinado em 0,7, o agente calculou, corretamente, que o volume sólido da pilha era de

  • A. 589,28 m3.
  • B. 288,75 m3.
  • C. 288,75 m st.
  • D. 707,14 m st.
  • E. 589,28 m st.

A figura abaixo representa o desenho esquemático da distribuição diamétrica em uma parcela amostral de floresta plantada de Hevea brasiliensis. A exposição de partes dessa parcela a alguns fatores ambientais externos à floresta causa alterações na dinâmica estrutural dessa população, como aumento da densidade de plantas e incremento diamétrico.

A influência desses fatores sobre o crescimento da floresta é denominada de

  • A. efeito de borda.
  • B. distribuição balanceada.
  • C. impedimento edafo-climático.
  • D. efeito sanfona.
  • E. efeito pepita.

A matéria orgânica (M.O.) tem o poder de influenciar as características físicas, químicas e biológica do solo. Embora a M.O. encontre-se em quantidade reduzida (~ 4%) nos solos minerais, ela tem papel fundamental na fertilidade e no aumento da produtividade vegetal. É correto afirmar que:

  • A. Manter e acrescentar a matéria orgânica no solo promove os processos de respiração e liberação de CO2 para a atmosfera, dessa forma, contribui-se para o chamado “efeito estufa”.
  • B. A matéria orgânica aumenta a fixação e insolubiliza o fósforo, portanto aumentando doses de matéria orgânica no solo, diminui-se a disponibilidade do nutriente para as plantas.
  • C. A matéria orgânica em excesso fixa o enxofre no solo. Por esse motivo sempre deve-se fazer cobertura com sulfato de amônia após adubações orgânicas.
  • D. A M.O. inibe o desenvolvimento de micorrizas, dessa interação resulta numa melhor absorção de nutrientes pelos vegetais.
  • E. A adubação orgânica permite baixar a densidade do solo, tal efeito acontece devido a densidade da M.O. ser menor que a do solo (mineral) e permite que as raízes se desenvolvam bem e absorvam água e oxigênio com mais facilidade.
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