Questões sobre Educação em História

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Nas dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem, os processos avaliativos têm ganhado grande importância nos últimos anos, com transformações substantivas. Para implantar de forma adequada um processo avaliativo, o professor deve

  • A.

    focar apenas nos conteúdos históricos programados para aquela faixa etária e medir coletivamente a capacidade de raciocínio histórico, a inteligência cognitiva e a maturidade para investigação.

  • B.

    utilizar exclusivamente provas e testes, ferramentas consideradas eficazes para medir com precisão os conhecimentos adquiridos, independentemente das diferenças existentes entre os alunos.

  • C.

    prever instrumentos de caráter investigativo e formativo, para elaborar um diagnóstico dos alunos e estabelecer estratégias para recuperar os conhecimentos não apreendidos.

  • D.

    servir-se de instrumentos que dispensam a observação e o registro do desempenho escolar, pouco eficientes para verificar a aquisição de habilidades como a participação em debates.

Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas

  • A.

    o domínio dos procedimentos de construção do conhecimento histórico, como a cópia de textos e a valorização de heróis.

  • B.

    o reconhecimento dos valores sociais como resultado de uma cultura única, hegemônica e legítima diante das demais manifestações culturais.

  • C. a construção de uma consciência histórica independente das noções de tempo e das culturas que a produziram.
  • D.

    a percepção da História como resultado da ação humana ao longo do tempo, marcada pela pluralidade de sujeitos e de múltiplas memórias.

  • A.

    desconsiderar aspectos que caracterizam a produção de uma letra de música, conforme procedimento conferido às fontes históricas.

  • B.

    descartar o uso de relatos e imagens do período histórico a ser tratado, para facilitar aos alunos a contextualização dos acontecimentos.

  • C.

    evitar anacronismo, abordando o contexto histórico da época em que foi feita a letra da música e aquele relacionado ao acontecimento.

  • D.

    afastar-se dos conhecimentos prévios e das representações dos alunos, que dificultam a compreensão da História.

A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. No que concerne ao currículo, dentro deste contexto, é correto afirmar:

  • A.

    É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um africano.

  • B.

    É preciso ter clareza que o Art. 26A acrescido à Lei 9.394/1996 provoca unicamente a inclusão de novos conteúdos relacionados a africanidade.

  • C.

    A autonomia dos estabelecimentos de ensino para compor os projetos pedagógicos permite que se valham do apoio direto ou indireto de estudiosos e do Movimento Negro, com os quais estabelecerão canais de comunicação, encontrarão formas próprias de incluir nas vivências promovidas pela escola, inclusive em conteúdos de disciplinas, as temáticas em questão.

  • D.

    Caberá, aos exclusivamente dos diretores de ensino prover as escolas, seus professores e alunos de material bibliográfico e de outros materiais didáticos, a fim de evitar que questões tão complexas, tanto na formação inicial como continuada de professores, sejam abordadas de maneira resumida, incompleta, com erros.

“Os debates e discussões sobre meio ambiente ou ecologia que visam à educação ambiental parecem pouco familiares nas salas de aulas de História. Tratar de um tema que aborda as relações da história com o meio ambiente pode provocar certo estranhamento, como se a história estivesse invadindo um território alheio. Quando, no entanto, situamos as diversas problemáticas ambientais, podemos perceber como muitos dos temas abordados são também familiares às ciências humanas e como as aproximações entre a sociedade e o meio ambiente possibilitam enriquecimento mútuo entre as áreas das ciências da natureza e as ciências humanas”. Sobre o tema abordado analise as afirmativas abaixo.

I. O termo história ambiental passou a ser utilizado por alguns historiadores engajados nos movimentos ambientalistas de seus países, notadamente os norte-americanos.

II. Donald Worsters foi um destaque entre os historiadores envolvidos em movimentos ambientalistas.

III. A história do meio ambiente no Brasil fortaleceu-se com a contribuição de um norte-americano, o brasilianista Warrem Dean, que em meados dos anos 80 se dedicou a analisar a relação entre sociedade e o meio ambiente no Brasil.

Estão corretas:

  • A.

    Somente I e II

  • B.

    Somente I e III

  • C.

    Somente II e III

  • D.

    Todas as afirmativas

  • A.

    familiarizar os alunos com as ideias sobre masculinidade e feminilidade, de forma a reforçar convenções e regras sociais e reagir às mudanças.

  • B.

    mostrar aos alunos que a ideia de “gênero” deturpou o sentido mais correto do “sexo biológico” como definidor de identidades e papéis sociais.

  • C.

    resgatar a ideia de que “ser homem” e “ser mulher” são concepções atemporais, que não se alteram ao longo do tempo, determinadas por características naturais.

  • D.

    ensinar aos estudantes que existem as relações sexuais naturais, que devem ser aceitas socialmente, e as artificiais, que devem ser questionadas.

  • E.

    capacitar os estudantes para perceber a historicidade e as transformações de concepções, mentalidades, práticas e formas de relações sociais.

“Consciente da necessidade de clareza frente à postura pedagógica e às particularidades da disciplina que ministro, elejo o que acredito serem as habilidades e competências a desenvolver junto aos alunos [...]. No eleger dessas habilidades e competências [...], estão implícitas concepções de História e do ensino de História. Vejamos: 1) a aceitação de que a História, mesmo se pretendendo uma ciência, não está imune à falibilidade; 2) a submissão do conhecimento historiográfico a um regime de historicidade, ou seja, pensar o próprio conhecimento como algo relacionado a uma dada configuração que o torna possível; 3) a necessidade de pôr à prova a própria ideia de verdade sem, contudo, confundir esse questionamento com o niilismo que nega a possibilidade de reflexões coerentes num campo de saber; 4) construir uma cultura que faça perceber que a escrita da história, como bem explicou Certeau, está circunscrita a uma operação historiográfica e que, por isso, deve reconhecer seus sujeitos, suas questões, seus métodos e suas fontes.

(SILVA, José Luís de Oliveira e. Pensando o ofício do historiador no ambiente escolar: práticas pedagógicas e a incorporação do xadrez nas aulas de Idade Média. In: Anais do V Simpósio Nacional de História Cultural. Brasília: UNB, 2010).

Segundo o texto, o ensino de História deve:

  • A.

    Levar os alunos a compreender, sobretudo, os grandes eventos políticos que marcaram a construção histórica do seu país.

  • B.

    Focar a atenção no papel e na formação do professor, haja vista que ele é o principio e o fim do processo de ensino-aprendizagem.

  • C.

    Possibilitar aos alunos um arcabouço teórico-metodológico que possibilite uma leitura crítica e coerente dos processos histórico e historiográfico.

  • D.

    Desconfiar das informações vinculadas pela mídia, submetendo-as a uma fonte de conhecimento verdadeiramente segura: os livros de história.

  • E.

    Preocupar-se em submeter os fatos históricos a uma operação historiográfica como forma de alcançar um saber verídico e isento de subjetividade.

Através desse fragmento, os PCNs estão criticando o seguinte, EXCETO:

A organização curricular tradicional da História, disseminada na maior parte das escolas, destaca alguns acontecimentos considerados como marcos, para, a partir deles, construir um quadro didático em que os acontecimentos são inseridos numa continuidade espaço–temporal linear, ordenado por uma lógica de causas e consequências. Assim, por exemplo, a Independência do Brasil, pautada como item importante do conteúdo programático, é explicada por suas conexões causais com uma série de acontecimentos políticos imediatamente anteriores, ordenados em sequência linear, como se a própria sucessão cronológica contivesse, em si mesma, a força explicativa. Essa organização se baseia numa noção de processo histórico como mudança linear, que destaca os acontecimentos singulares ou particulares, o que resulta num conhecimento fragmentado.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Humanas e suas Tecnologias, p. 77.

  • A.

    Uma concepção de tempo histórico utilizado, especificamente, para a compreensão da História do Brasil.

  • B.

    O modelo de ensino da História alicerçado sob uma concepção cronológica do tempo.

  • C.

    A supervalorização dos acontecimentos históricos em detrimento de uma visão mais ampla acerca dos processos que os envolvem.

  • D.

    A utilização de eventos oficiais como pedra angular para o ensino de História.

  • E.

    Um tipo de explicação histórica em que um episódio estaria ligado, irremediavelmente, a uma cadeia de episódios anteriores e posteriores.

Considerando a divergência exposta acima, é desejável que o professor, ao trabalhar com o conceito histórico de Absolutismo,

  • A.

    inicie a aula definindo o conceito, sem a preocupação de discuti-lo, para que o aluno não se perca nas várias versões existentes e na dificuldade de abstração.

  • B.

    use documentos de época para ilustrar o que é burguesia, clero e nobreza, a fim de que o aluno possa julgar quem foi o culpado pelo Absolutismo.

  • C.

    situe o fenômeno respeitando a periodização clássica da História, indicando seu papel na evolução que a Idade Moderna representou em relação à Idade Média.

  • D.

    apresente tanto as versões corretas como as equivocadas do conceito, para que o aluno aprenda a identificar definições verdadeiras.

  • E.

    considere diferentes bases teóricas, a fim de dinamizar a discussão do conceito, que deve ser construído junto com os alunos.

Atenção: Considere o texto a seguir para responder às questões de números 37 e 38

Como nos mostra o ensaio História e Ensino: o tema do sistema de fábrica visto através de filmes, de Carlos Alberto Vesentini [In: Circe Bittencourt (org), p. 163-175], obras cinematográficas como Tempos Modernos (1936) de Charles Chaplin, podem ser utilizadas em sala de aula para a discussão do tempo da fábrica.

Nesse caso, seria recomendável que o professor considerasse tal filme

  • A.

    um material ilustrativo de uma aula expositiva sobre o predomínio do tempo da fábrica nas sociedades capitalistas.

  • B.

    um documento que possui historicidade e cuja análise requer determinados procedimentos metodológicos, que contemplem a natureza de sua linguagem.

  • C.

    um registro do período entre-guerras, no século XX, que deve ser usado para discutir exclusivamente temáticas referentes a seu contexto de produção.

  • D.

    uma obra fiel à documentação da realidade, portadora de conteúdo histórico neutro, que pode ser diretamente assimilado pelos alunos.

  • E.

    uma fonte de entretenimento que, por seu caráter artístico, é atemporal e privilegiada para a discussão de qualquer tema.

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