Questões de Arquivologia

Em relação aos arquivos pessoais, CAMARGO (2009) critica a “presença forte e equivocada da biblioteconomia na formulação de normas de descrição de arquivos”, revelada pelo foco na:

• A. integração.
• B. descrição.
• C. informação.
• D. catalogação.
• E. extensão.

Um dos princípios básicos norteadores do trabalho de análise de documentos é a importância do documento em relação aos seus valores:

• A. corrente, histórico e perene.
• B. vital, corrente e significativo.
• C. informacional, histórico e temporário.
• D. probatório, administrativo e informacional.
• E. administrativo, probatório e histórico.

Segundo PAES (2005), é uma “comissão idônea” que deve determinar o descarte, ao analisar nos documentos sua:

• A. intenção.
• B. caducidade.
• C. extensão.
• D. essência.
• E. informação.

Ao valor que um documento possui em razão de seu conteúdo, das circunstâncias de sua produção, de suas assinaturas ou selos denomina-se valor:

• A. legal.
• B. intrínseco.
• C. permanente.
• D. primário.
• E. probatório.

Referindo-se à análise de Terry Cook sobre uma abordagem pós-moderna para a Arquivologia, FONSECA (2005) aponta a desigualdade na distribuição geopolítica dos recursos informacionais disponíveis no planeta, o que implicaria em “limitações consideráveis de acesso à informação”, representadas principalmente pela ausência, nos países em desenvolvimento, de:

• A. experiência digital.
• B. sistematização de ações.
• C. organizações associativas fortes.
• D. políticas públicas de arquivos.
• E. verbas otimizadas.

Para SCHELLENBERG (2002), o uso dos documentos para fins de pesquisas depende da maneira pela qual foram originariamente:

• A. consultados.
• B. planejados.
• C. catalogados.
• D. descritos.
• E. ordenados.

Para BELLOTO (2009), o grande desafio para o profissional arquivista diante dos novos suportes documentais da atualidade é ter que correr o risco entre o “vertiginoso crescimento das possibilidades da eletrônica” e a impossibilidade de alcançar a totalidade desses novos conhecimentos, devido a sua:

• A. mutabilidade.
• B. complexidade.
• C. reversão.
• D. incompletude.
• E. degradação.

COOK (1998), ao expor sua opinião sobre memória e avaliação de documentos para sua inclusão em instituições de arquivo, argumenta a favor dos documentos pessoais e da necessidade de transformação da descrição arquivística como uma catalogação estática para um sistema de interrelacionamentos dinâmicos através de uma maior compreensão do complexo contexto da criação de documentos, apresentando, então, um novo conceito, o de arquivos:

• A. privados.
• B. complementares.
• C. complexos.
• D. totais.
• E. contemporâneos.

CAMARGO (2009) critica a tendência das instituições arquivísticas de recusar a incorporação de recortes nos arquivos pessoais, alegando que “as informações neles contidas continuam acessíveis nas coleções de periódicos existentes em outros lugares”. Esta abordagem focada somente na informação deixa de considerar a incorporação, pelo contexto de uso, de suas:

• A. informações fundamentais.
• B. marcas funcionais.
• C. funções secundárias.
• D. leituras originais.
• E. premissas informacionais.

Ao “litígio quanto à propriedade, à custódia legal e ao acesso a arquivos, decorrente, sobretudo, de mudanças de soberania, reorganização territorial, conflitos bélicos ou questionamentos quanto à jurisdição arquivística”, denomina-se:

• A. contencioso arquivístico.
• B. censura documental.
• C. arquivo em tramitação.
• D. documentação temporária.
• E. arquivamento jurídico.