Questões de Educação Física da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB)

Inspiradas no momento histórico social pelo qual passou o Brasil, a partir do final da década 70 surgiram quatro grandes abordagens na Educação Física escolar, que foram:

• A.

  psicomotora, construtivista, desenvolvimentista, crítica;

• B.

  tecnicista, construtivista, esportivista, crítica;

• C.

  psicomotora, crítica, biologicista, construtivista;

• D.

  psicomotora, tecnicista, construtivista, desenvolvimentista;

• E.

  tecnicista, biologicista, esportivista, construtivista.

Na perspectiva construtivista, a intenção é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, ou seja, uma ação sobre o mundo. Conhecer é sempre uma ação que implica esquemas de assimilação e acomodação num processo de constante reorganização. Segundo essa perspectiva, em sua prática docente, o professor de Educação Física escolar deve respeitar o universo cultural dos alunos, explorar a gama múltipla de possibilidades educativas de sua atividade lúdica e, gradativamente:

• A.

  propor tarefas cada vez mais performáticas, com objetivo de melhorar o rendimento;

• B.

  aumentar a intensidade da solicitação cardiopulmonar dos alunos, por meio de exercícios com alto volume;

• C.

  orientar a prática de atividades físicas, com base no rendimento médio da turma;

• D.

  ajustar o programa da disciplina, por meio da aplicação repetida de avaliações diagnósticas;

• E.

  propor tarefas cada vez mais complexas e desafiadoras objetivando o desenvolvimento do conhecimento.

Quanto aos critérios de seleção e organização dos conteúdos, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) recomendam que sejam consideradas:

• A.

  as características dos alunos, as preferências do professor e o material disponível na escola;

• B.

  a relevância social, as características dos alunos e as especificidades da própria área;

• C.

  as especificidades da própria área, o clima e o material disponível na escola;

• D.

  a relevância social, as preferências do professor e a tradição da escola;

• E.

  as características dos alunos, o clima e a tradição da escola.

De acordo com as orientações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), quando existem na escola alunos portadores de deficiências físicas, os professores de Educação Física devem:

• A.

  excluí-los das aulas normais, uma vez que o seu treinamento físico deve ser realizado em locais especializados;

• B.

  inscrevê-los em turmas especiais, de acordo com a especificidade de sua deficiência;

• C.

  dispensá-los das aulas normais e somente solicitarlhes trabalhos teóricos sobre aptidão física e esportes, evitando riscos para a saúde;

• D.

  fazê-los compreender que suas deficiências impedem que participem das aulas normais, com o cuidado de apresentar opções de atividades alternativas;

• E.

  fazer adaptações, criando situações que possibilitem sua participação nas aulas, garantidas as condições de segurança.

No planejamento da Educação Física escolar, há, por vezes, situações especiais com as quais o professor se depara. Uma delas diz respeito à prática da Educação Física durante um curso noturno. A esse respeito, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) recomendam que as aulas de Educação Física:

• A.

  devem ser opcionais, pois os alunos, por serem em sua maioria trabalhadores e com idade mais avançada que os dos cursos diurnos, encontram-se provavelmente cansados;

• B.

  devem ser opcionais, constituindo-se, basicamente, em espaço para a prática esportiva livre;

• C.

  devem ser obrigatórias, constituindo-se, basicamente, em espaço para a prática esportiva livre e para representações culturais;

• D.

  devem ser obrigatórias, valorizadas e adaptadas ao tempo de aula e às características dos alunos;

• E.

  devem ser opcionais, enfatizando-se o desenvolvimento da performance física dos alunos.

Com relação à prática desportiva durante as aulas de Educação Física escolar, considerando suas diversas vertentes e o que preconiza os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é incorreto afirmar que:

• A.

  Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do número de participantes, entre outros;

• B.

  as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de modo geral não devem ser incluídos na categoria dos jogos;

• C.

  As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa;

• D.

  As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas;

• E.

  considera-se esporte as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional.

Muitas vezes, os professores de Educação Física têm interesse em administrar baterias de testes para avaliar determinada área do desempenho motor dos alunos. Para a elaboração de baterias de teste desta natureza, não é necessário:

• A.

  observar as propriedades de reprodutibilidade, validade e objetividade da medida;

• B.

  analisar o esporte treinado para determinar as habilidades motoras a serem medidas;

• C.

  que cada teste ou item meça, essencialmente, uma área independente do desempenho motor;

• D.

  que as baterias contenham vários testes que meçam a mesma habilidade esportiva ou motora básica;

• E.

  determinar procedimentos de teste exatos a serem seguidos a cada aplicação.

Na execução de testes para avaliação do desempenho do aluno, o professor de Educação Física deve estar atento à qualidade e à facilidade de execução dos mesmos. Dentre os critérios metodológicos que um teste deve possuir, está o do grau de independência que sua execução apresenta com relação ao examinador e à sua opinião pessoal. Esse critério de teste se refere à sua:

• A.

  validade;

• B.

  fidedignidade;

• C.

  objetividade;

• D.

  precisão de medida;

• E.

  precisão de avaliação.

Em um programa de Educação Física, as avaliações podem ocorrer segundo diferentes perspectivas. Em uma delas, normalmente, a avaliação não envolve testes formais, sendo aplicada no decorrer do programa para a verificação e a realização dos ajustes necessários, e a outra, normalmente aplicada ao término do programa, tem a finalidade de identificar o rendimento do aluno. Essas perspectivas de avaliação se referem, respectivamente, às avaliações :

• A.

  somativas e de feedback;

• B.

  de feedback e formativas;

• C.

  formativas e somativas;

• D.

  de feedback e somativas;

• E.

  somativas e formativas.

Em um programa de Educação Física, a menor unidade referente a um processo de treinamento é a sessão de treinamento, que pode ser desenvolvida em uma aula. Na sessão de treinamento, são considerados os componentes físicos do desempenho, as aptidões, a técnica e a tática esportiva, entre outros aspectos que o professor julgar importante desenvolver nos seus alunos. Estudos recomendam a divisão da sessão em três partes distintas, sendo função do professor durante a parte principal:

• A.

  controlar o vestuário do aluno e os equipamentos a serem utilizados;

• B.

  determinar para o aluno os objetivos da sessão;

• C.

  realizar a transmissão de conhecimentos, capacidades e aptidões, verificando sua apropriação e fixação, por parte dos alunos;

• D.

  realizar exercícios com função lúdica e relaxante;

• E.

  avaliar os sucessos obtidos.