Questões de História da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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No que diz respeito aos tratamentos das fontes, os autores consideram importante no ensino da história e no ofício do historiador,

  • A. a compreensão do passado para entender o presente e projetar o futuro.
  • B. o abandono da incessante comparação entre as gerações passadas e as atuais.
  • C. o entendimento de que cada época produz fontes sobre o passado que desconhece.
  • D. o exercício da crítica às representações, do passado e do presente.
  • E. o estímulo aos jovens para que valorizem a história e formulem suas próprias representações.

Em sala de aula, o professor de História pode explorar com os alunos a análise de documentos

  • A. imagéticos, se tiverem sido produzidos no período estudado, visto que imagens de outras épocas que remetem a tempos passados não possuem a confiabilidade necessária para serem tomadas como documentos históricos.
  • B. escritos, uma vez que a interpretação de textos é a única forma de problematização de um documento ao alcance de alunos que ainda não possuem instrução e ferramentas para compreender historicamente outras linguagens.
  • C. materiais, pois o manuseio de objetos e utensílios tornam a experiência de interpretação histórica algo concreto e não requer conhecimento e preparação do professor para lidar com esse tipo de docume
  • D. oficiais, preferencialmente produzidos pelo Estado e já usados em pesquisas historiográficas, por se mostrarem os mais confiáveis e virem acompanhados de interpretações seguras.
  • E. orais, na medida em que sejam contextualizados e problematizados segundo os princípios que orientam metodologicamente a história oral, incluindo suas especificidades e a possível complementação com outros tipos de documentos.

Um professor ao propor o estudo do texto do historiador Fernando Novais, sobre a crise do sistema colonial, em sala de aula, tem como objetivo que os alunos compreendam que

  • A. o surgimento de uma nova divisão internacional do trabalho, gerada pela industrialização, estimulou as disputas entre as principais potências pelas colônias em áreas de dominação portuguesa, gerando a crise do Antigo Sistema Colonial.
  • B. o desenvolvimento da colonização na América portuguesa, a partir da descoberta de metais e pedras preciosas e da constituição da sociedade mineradora, culmina nas tensões do final do século XVIII e na crise do Antigo Sistema Colonial.
  • C. a crise do Antigo Sistema Colonial está diretamente relacionada com o interesse do capitalismo em incentivar a autonomia da colônia para a nova nação continuar fornecendo matérias-primas e importando produtos industrializados europeus.
  • D. a crise mais geral da sociedade europeia, resultante da desestruturação do mercado mundial, articulou-se à crise do Antigo Sistema Colonial e à instabilidade econômica e política gerada pelo desenvolvimento da industrialização na Inglaterra.
  • E. a crise está diretamente relacionada com o modo de produção capitalista, cujas exigências não poderiam ser atendidas pelos mecanismos básicos do Antigo Sistema Colonial, já que este fora o instrumento do capital comercial.

A estratégia utilizada pelo professor de História de solicitar a exploração de todas as informações contidas num documento, como o de Joel Rufino dos Santos, além de reforçar o conhecimento já aprendido,

  • A. possibilita o desenvolvimento da capacidade de explicação, caracterização, conceituação e síntese histórica do aluno.
  • B. significa trabalhar e estudar conteúdos reais que dizem respeito a vida pública e privada, individual ou coletiva do aluno.
  • C. ensina o aluno a tomar os conteúdos da disciplina como referência e aproximá-los, de forma mais ou menos motivadora.
  • D. contribui para a criação, no aluno, de capacidades de memorizar, comparar e localizar os conhecimentos históricos.
  • E. ajuda o aluno a observar as mudanças e as permanências, a construir enunciados, os conceitos e as hipóteses históricas.

A utilização de documentos escritos com os alunos, em sala de aula, como o texto de João Luís Fragoso e Francisco Carlos Teixeira da Silva, é indispensável como fundamento do método de ensino, principalmente porque

  • A. comunica ao aluno um suporte informativo e mostra os acontecimentos tal qual se sucederam no país.
  • B. transmite ao aluno um conjunto de fatos, que compuseram o passado da história política do Brasil.
  • C. ensina a História para explicar a genealogia da nação brasileira, desde a origem até a atualidade.
  • D. permite o diálogo do aluno com realidades passadas e desenvolve nele o sentido da análise histórica.
  • E. serve de comprovação do fato histórico estudado e legitima a aula narrada pelo professor de História.

A fundação da Vila do Espírito Santo foi permeada por conflitos envolvendo

  • A. canavieiros da região da Bahia que pretendiam expandir seus domínios, de um lado, e os tupinambás aliados a Diogo Alvares Correia, o Caramuru, que intermediou o contato entre índios e portugueses no Espírito Santo, de outro.
  • B. os aldeamentos existentes, que estavam sob a proteção do jesuíta José de Anchieta, de um lado, e as tropas de Mem de Sá vindas da capitania da Bahia, a qual Espírito Santo estava subordinado, de outro.
  • C. os colonos capixabas que se rebelaram à política de distribuição de sesmarias, de um lado, e os degredados que haviam sido parte da tripulação de Duarte de Lemos e exigiam terras, de outro.
  • D. a ofensiva dos tamoios, após vitórias na atual região do Rio de Janeiro, de um lado, e a resistência portuguesa dos senhores de engenho estabelecidos há alguns anos na região de Vila Velha, de outro.
  • E. a combativa presença indígena na região, composta em parte por aimorés, de um lado, e os esforços portugueses em defesa do assentamento criado por Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo, de outro.

Os principais fortes existentes no litoral do Espírito S anto, erguidos durante o período colonial, testemunham

  • A. o alvo constante que essa faixa territorial representava pela proximidade com o Rio de Janeiro, primeira capital da colônia e palco de disputas sangrentas entre índios aliados a franceses e a portugueses, da qual é exemplo a Confederação dos Tamoios.
  • B. a ampla cobiça gerada pela descoberta de ouro no Rio Doce por Antonio Rodrigues Arzão, fato que atraiu milhares de aventureiros já estabelecidos na colônia ou vindos de Portugal, que desembarcaram no Espírito Santo sem autorização oficial.
  • C. o propósito de assegurar à população branca locais seguros para se refugiar de ataques indígenas, uma vez que os botocudos, antropófagos, se alimentavam de colonos apreendidos quando escasseavam outras fontes.
  • D. as constantes ameaças de invasão desse território e de outras extensões litorâneas por exploradores e corsários estrangeiros, exemplificadas pelas investidas de ingleses, como Thomas Cavendish, e holandeses, como Koin Handerson.
  • E. a necessidade de ostentação de sua capacidade bélica por parte da Coroa Portuguesa, que precisava demonstrar seu poderio na região, ainda que o Espírito Santo não oferecesse riquezas que pudessem despertar quaisquer anseios de ocupação.

Entre as atividades exercidas por jesuítas e franciscanos no Espírito Santo, durante o período colonial, destaca-se

  • A. a organização e financiamento de entradas e bandeiras para avançar a colonização ao interior, território então dominado por índios hostis à instalação de povoados.
  • B. a regulamentação da capitania junto a Coroa Portuguesa, que recebe esse nome em razão do protagonismo da Igreja na região.
  • C. a ação pacificadora de tribos selvagens, catequizadas sem resistência por religiosos opositores à Guerra Justa, como José de Anchieta, recentemente canonizado.
  • D. o pioneirismo na execução de atividades mineradoras, por meio da ocupação das margens do Rio Doce em parceria com bandeirantes vindos de Minas Gerais.
  • E. a atividade agrícola e pecuária, desempenhada com mão de obra indígena, e a participação na fundação de aldeamentos, vilas e arraiais.

Para o autor do texto, nas condições em que se deu a independência, a maçonaria

  • A. despertou interesses conflitantes tanto na área política como no setor econômico, ao empenhar-se a favor da monarquia e do centralismo na condução do processo de separação brasileira.
  • B. desempenhou o papel de verdadeiro partido político, aglutinando em seu interior as correntes de pensamento e ação que podiam, de fato, colocar o país nos rumos da emancipação política.
  • C. comandou a luta pela emancipação política no país, fazendo prevalecer o modelo político dos radicais liberais, que defendia profundas mudanças sociais como o fim do trabalho escravo.
  • D. procurou evitar que o processo da independência fosse conduzido pelos setores mais extremados, defensores do restabelecimento da liberdade de mercado e da igualdade de direitos.
  • E. procurou evitar que o processo da independência fosse conduzido pelos setores mais extremados, defensores do restabelecimento da liberdade de mercado e da igualdade de direitos.

Considere a figura abaixo.


Sobre o movimento que a charge e o texto identificam, é correto afirmar:

  • A. A oficialidade da Marinha de guerra, assim como a do Exército, passou a defender os ideais republicanos em razão de terem a mesma origem social popular e humilde, e lutado em defesa do Brasil nos conflitos gerados na região do Prata.
  • B. O Republicanismo era um movimento uniforme, articulado em torno de proposições como a de uma aliança sólida com os militares e de uma revolução popular que pudesse universalizar a cidadania e garantisse os direitos sociais.
  • C. O projeto predominante para a instauração da república foi o que sustentava o modelo autogestionário, pautado na representação dos cidadãos, na esfera executiva, por meio de um presidente eleito pelo Congresso Central.
  • D. A campanha republicana no Brasil, na década de 1870, esteve dissociada da luta abolicionista, em razão de os republicanos e abolicionistas pertencerem a classes sociais diferentes e divergirem na forma política de conduzir o Estado.
  • E. A campanha não assumiu uma forma revolucionária sobretudo porque, em seu interior, havia grupos que tinham interesse na manutenção da escravidão e defendiam uma transição sem o rompimento integral da ordem vigente.
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