Questões sobre Serviço Social e a Família

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No campo sociojurídico, assim como em outras áreas de intervenção, o Assistente Social, ao atender indivíduos e famílias, faz uso do estudo social, que tem por finalidade

  • A. avaliar a situação socioeconômica dos destinatários dos serviços de plantão social para a concessão ou não de benefícios socioassistenciais. Na área sociojurídica as demandas estão alocadas principalmente no Benefício de Prestação Continuada.
  • B. construir, em conjunto com os profissionais da equipe, a história de vida do usuário que está em atendimento, partindo sempre da visão dos demais Assistentes Sociais que já atenderam esse cidadão.
  • C. estabelecer um elo entre a família atendida e o profissional, sendo considerado um instrumento fundamental para o estudo de caso. Todo estudo social deve conter dados referentes à situação socioeconômica de cada um dos membros da família, considerando família aquela formalmente constituída.
  • D. conhecer e analisar a realidade social pautada numa linha explicativa que permita a compreensão crítica das expressões da questão social, sobretudo seus aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais, além de considerar as desproteções sociais e violações de direitos.
  • E. conhecer a história de vida e das condições reais que compõem o cotidiano do indivíduo que está em atendimento, no entanto essa atividade deve ser realizada apenas a partir do quinto encontro, ou seja depois que os vínculos já foram estabelecidos.

A concepção de família, atualmente, é entendida por uma multiplicidade de configurações tais como: de laços consanguíneos, de aliança, monoparentalidade, entre outros formatos. Em certos contextos familiares de vulnerabilidade social o apoio emocional, financeiro, e a divisão de responsabilidade de ações cotidianas são realizados pela(o):

  • A. programa de transferência de renda.
  • B. padrinho afetivo.
  • C. rede de proteção social.
  • D. organização social do território.
  • E. conselho tutelar.

A família é o primeiro lócus de socialização do indivíduo, um espaço de cuidados, de preocupação, de trocas e negociações cotidianas entre si e com os demais grupos sociais e, portanto, é um espaço complexo que exige recorrentemente análises profundas. Na ocorrência de violação de direito do(s) filho(s), a suspensão do poder familiar é uma medida adotada como forma de proteção, e sua vigência está de acordo com

  • A. a violação do direito identificado.
  • B. a determinação do Conselho Tutelar.
  • C. o interesse do juizado da Vara da Infância.
  • D. o interesse do(s) filho(s) envolvidos na violação do direito.
  • E. o interesse do(s) pai(s) em retomar o poder familiar.

A corrente teórica do conflito/transformação considera violência como um processo radicado nas contradições dos sistemas sociais, como consequência do controle promovido pelas classes hegemônicas, ao qual se opõem classes ou grupos portadores da perspectiva de outra ordem social. Nesse sentido, conforme defende Mioto (2003), a análise dos atos de violência não é feita a partir de condutas individuais, mas coloca a geração dos comportamentos violentos como decorrentes da organização social, sem perder de vista as perspectivas cultural e psicológica. Por isso, a intervenção profissional nas situações de violência doméstica pressupõe reconhecer o terreno contraditório no qual a violência se expressa e a complexidade do objeto de trabalho. Nessa direção, a família seria um espaço de manifestação da chamada violência

  • A. imanente.
  • B. psicológica.
  • C. exacerbada.
  • D. velada.
  • E. estrutural.

A partir da década de 1960, a maioria dos países começou a discutir a violência intrafamiliar como uma questão de saúde pública. O maior conhecimento e a implementação de ações de enfrentamento dessa questão levaram ao entendimento de que a superação da violência e de suas graves consequências na vida das pessoas depende de vários fatores: do conhecimento e da cultura da população, das ações integradas de instituições, do preparo dos profissionais das diversas áreas, do envolvimento da comunidade e da formação de redes de apoio. Programas de prevenção e profilaxia da violência, de responsabilidade das políticas públicas, podem ser organizados por níveis de prevenção. São classificados como programas de prevenção terciária aqueles dirigidos

  • A. a casos específicos.
  • B. às vítimas e aos agressores.
  • C. aos profissionais da área.
  • D. a toda a população.
  • E. aos gestores.

A relação família e violência, em estudos ancorados no eixo teórico da normatividade/estabilidade, coloca a família na base dos comportamentos violentos, na medida em que esta não desempenha ou que falha em suas funções institucionais, de socialização, de cuidado e de proteção de seus membros. Conforme Mioto (2003), é na visão de família patológica e, portanto, promotora de comportamentos igualmente patológicos, que predomina a ideia de violência como expressão de delinquência. Amplamente utilizado, tanto na literatura como nos relatórios técnicos de serviços, esse conceito está embutido na categoria de

  • A. família desestruturada.
  • B. desproteção social.
  • C. preservação de valores.
  • D. pressão familiar.
  • E. casos psiquiátricos.

Casamento e separação são situações muito próximas uma da outra, no entanto, possuem significados antagônicos. A separação, em razão do término de um casamento, guarda similaridade com outras situações marcadas por perdas pelas quais as pessoas passam durante suas vidas. Como destaca Maldonado (2009), a partir dos estudos do sociólogo Zigmunt Bauman, na época em que vivemos, nada é feito para durar para sempre, ou seja, o mundo contemporâneo imprime uma característica de provisoriedade à vida cotidiana. Nessa linha de raciocínio, conforme afirmação da citada estudiosa, “investir num casamento para durar uma eternidade já deixou de ser uma meta para muita gente”. Ainda, fases de mudança na vida originam-se de um incômodo que precisa ser superado e, no momento que a mudança deixa de representar uma catástrofe, esta passa a ser compreendida como

  • A. provisória.
  • B. uma inconsequência.
  • C. temerária.
  • D. uma oportunidade.
  • E. dispensável.

A violência contra a mulher vem se constituindo uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos no Brasil. Conforme Rocha (2002), violentadas por serem mulheres defrontam-se com a benevolência e a legitimidade social resultante da garantia de impunidade aos seus agressores. A causa do problema se encontra nas relações entre homens e mulheres, caracterizadas por desigualdade, hierarquização e dominação. A violência é componente do processo de normatização das condutas masculina e feminina e atua como mecanismo regulador das relações sociais, para conservar as relações de gênero e preservar

  • A. as articulações interpessoais naturais.
  • B. a ordem social hegemônica.
  • C. o padrão familiar.
  • D. o seu caráter peculiar.
  • E. a instituição do casamento.

Ao estudar a delimitação da moral nas famílias pobres, Sarti (2012) pergunta quais são os fundamentos que efetivamente estruturam suas relações, segundo sua própria concepção moral. Em sua pesquisa, a autora observa que a dinâmica entre consanguinidade e afetividade promove um movimento pendular, tornando a rede de parentesco decisiva no contexto das relações familiares. No entanto, a extensão vertical do grupo familiar não se vincula à genealogia ou ao uso do sobrenome, conferido pelo nome da família. Como não há status ou poder a ser transmitido, a noção de família para os pobres associa- -se àqueles em quem se pode confiar, sendo necessário um vínculo mais preciso que o de sangue para demarcar quem é parente ou não. Nessa perspectiva, a noção de extensão de família entre os pobres define-se a partir do princípio

  • A. da obrigação moral.
  • B. da liberdade de escolha.
  • C. do bem-estar coletivo.
  • D. da igualdade.
  • E. do mérito.

As novas configurações familiares são cada vez mais frequentes, marcadamente nas grandes metrópoles; assim começam a ter visibilidade, seja por contarem com apoio de grupos organizados, com grande poder de pressão por direitos, seja por fazerem parte do cotidiano das pessoas, não sendo possível negá-las. É correto afirmar que a família condensa uma história, uma linguagem e códigos morais próprios. É a partir desses elementos e de sua condição social que a família organiza sua forma de inserção na sociedade e de

  • A. orientação e acompanhamento permanentes.
  • B. submissão a demandas próprias do sistema.
  • C. compreensão objetiva de seu papel.
  • D. definição de seu status social.
  • E. socialização de seus membros.
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