Questões de Desenho Industrial da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Analise as afirmativas que se seguem:

I. A escala Europa se aplica à reflexão da luz pelo papel. Por isso, é adequada para o controle das cores nas impressões em policromias.
II. A escala RGB se aplica às cores emitidas diretamente pelas ondas luminosas. Por isso, é adequada para aplicações de layout em monitores.
III. Pantone é uma marca registrada, e seus padrões se destinam ao controle de impressões com menos de quatro tintas ou em cores impossíveis de serem obtidas pelo uso da escala Europa.

Assinale:

  • A.

    se apenas a alternativa I estiver correta.

  • B.

    se apenas a alternativa II estiver correta.

  • C.

    se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

  • D.

    se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

  • E.

    se todas as alternativas estiverem corretas.

São famílias tipográficas com serifa:

  • A. Avant-Garde, Bodoni, Futura e Garamond.
  • B. Baskerville, Bodoni, Garamond e Univ
  • C. Baskerville, Bodoni, Garamond e Memphis.
  • D. Avant-Garde, Baskerville, Garamond e Memphis.
  • E. Bodoni, Futura, Garamond e Memphis.

Lineatura é:

  • A.

    o padrão de definição dos grafismos, em oposição aos contragrafismos, nas chapas utilizadas como matriz de impressão no processo off-set, sendo definido quando da conversão dos elementos do layout para o padrão cromático adequado.

  • B.

    a medida que verifica a exatidão da tonalidade das cores nos processos off-set e flexográfico, de acordo com o estabelecido pelos arquivos gerados no processo de fotolitagem.

  • C.

    o padrão de resolução da impressão em cor preta nos elementos convertidos para o padrão CMYK.

  • D.

    a propriedade que estabelece a resolução das imagens nos fotolitos, variando de acordo com o processo de impressão e as propriedades do papel que serão utilizados.

  • E.

    um padrão de controle de qualidade da impressão da alçada dos gráficos do off-set, cujos parâmetros são estabelecidos a partir das especificações técnicas da máquina impressora utilizada na produção.

Em cartazes e outros impressos, caso seja necessário veicular elementos primários da identidade visual das instituições envolvidas, deve-se priorizar para essa identificação o uso, no layout final, de:

  • A.

    arquivos de imagem vetorial.

  • B.

    arquivos de texto convertidos, fornecidos pelos representantes de tais instituições.

  • C.

    arquivos de imagem bitmap.

  • D.

    arquivos PDF, fornecidos pelos representantes de tais instituições.

  • E.

    não há ainda no mercado um padrão consolidado, variando de acordo com o processo e a plataforma.

Analise as afirmativas que se seguem:

I. Os formatos tecnológicos mais utilizados hoje nas fontes digitais para design gráfico são o Adobe Post-script e o True Type, ambos relativos a fontes vetoriais.
II. A diferença entre traking e kerning é que o primeiro é um controle que se refere ao espaço médio aplicado na composição entre os caracteres, enquanto o segundo é um ajuste fino entre determinados caracteres, para compensação ótica.
III. Em arquivos de layout destinados a fotolitagem, não é recomendável o uso simultâneo de fontes vetoriais que utilizem padrões tecnológicos diferentes.

Assinale:

  • A.

    se apenas a afirmativa I estiver correta.

  • B.

    se apenas a afirmativa III estiver correta.

  • C.

    se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

  • D.

    se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

  • E.

    se todas as afirmativas estiverem corretas.

Segundo o livro Sistemas de identidade visual, tais sistemas se compõem por três classes de elementos: os primários, os secundários e os adicionais. Conforme as noções e a terminologia da autora, quais são os elementos primários de um sistema de identidade visual?

  • A.

    a logomarca, as cores institucionais e o símbolo

  • B.

    a marca, a logo e o tipograma

  • C.

    o símbolo, o logotipo e a marca

  • D.

    a logomarca, o logotipo e as cores institucionais

  • E.

    o símbolo, o tipograma e o alfabeto institucional

O livro Design no Brasil: origens e instalação tornou-se um marco bibliográfico ao ser lançado, em 1997, porque evidenciou uma revisão historiográfica no design brasileiro, que, por sua vez, refletiu discussões paradigmáticas sobre a atividade no mundo todo. Essa revisão foi provocada principalmente porque:

  • A.

    a autora mostra que a escolha do Rio de Janeiro como sede da primeira escola de design de nível superior no país, quando a transferência da capital para Brasília já permitia um processo de descentralização e interiorização do parque industrial brasileiro, retardou por décadas a efetiva inserção do design como ferramenta do processo produtivo, com a reprodução de modelos paradigmáticos viciados por práticas ultrapassadas, adotadas desde o Estado Novo.

  • B.

    a autora demonstra que a instalação da escola pelo Governo Federal não levou em conta as práticas projetuais já desenvolvidas no parque industrial brasileiro, especialmente na área da comunicação visual, preterindo-as em nome das diretrizes traçadas pelos ideólogos da Escola de Chicago e da Escola de Ulm – adequadas aos países centrais, mas descontextualizadas da realidade dos países periféricos.

  • C.

    a autora mostra que, ao privilegiar a escolha de artistas e outros agentes ligados à área cultural para a elaboração do projeto pedagógico da nova escola, em detrimento de técnicos e outros agentes efetivamente envolvidos na produção industrial, a criação da escola representou o marco histórico da inserção do design no país como atividade de criação individual, e não como etapa projetual da produção.

  • D.

    a autora evidencia a aplicação acrítica do modelo paradigmático racionalista da Escola de Ulm na criação da primeira escola de design de nível superior no país, em detrimento do desenvolvimento de alternativas originais e autóctones, e sua reprodução contínua por meio da endogenia de professores e sua influência nos demais cursos criados a partir de então.

  • E.

    a autora mostra que a escolha do Rio de Janeiro como sede da nova escola, calcada nos moldes da política desenvolvimentista então adotada no país, não levou em conta a proeminência do parque industrial paulista e o surto industrial que já se evidenciava na região sul, dificultando e mesmo inviabilizando a adoção efetiva do design como item de modernização da economia brasileira.

Assinale a afirmativa incorreta.

  • A.

    O processo flexográfico é largamente utilizado na indústria de embalagens, devido ao seu baixo custo. Esse processo conta com inúmeros aperfeiçoamentos tecnológicos recentes, podendo gerar tanto impressos de baixa qualidade quanto de qualidade comparável à de processos que tradicionalmente trazem melhores resultados.

  • B.

    Devido ao alto custo unitário, a chamada "impressão digital" não é recomendada para altas tiragens, sendo economicamente vantajosa, porém, para pequenas tiragens em policromia.

  • C.

    A rotogravura é um processo de impressão de alto custo, adequado para altas tiragens, e comumente utilizado em semanários informativos com grande quantidade de fotos.

  • D.

    No Brasil, a serigrafia não é utilizada na produção industrial, já que só é economicamente vantajosa no caso de baixas tiragens.

  • E.

    O processo off-set é o mais utilizado para a produção de cartazes, folhetos e demais impressos cuja projetação e arte-finalização é mais comum para o profissional do cargo ao qual se destina este concurso.

Assinale afirmativa incorreta.

  • A.

    Apesar do desenvolvimento de novos estudos acerca da percepção e da linguagem, a Teoria da Gestalt continua sendo a principal referência para a projetação em design gráfico, no que concerne a esses aspectos. Tal se deve ao fato de que ela identifica princípios simples – as chamadas "leis", como as de semelhança, proximidade, fechamento, figura e fundo – que orientam a disposição dos elementos visuais de maneira a facilitar a rápida decodificação do layout pelo usuário.

  • B.

    Entre as relações apontadas pela Teoria da Gestalt que possibilitarão o agrupamento das partes da imagem na percepção visual, estão a proximidade, a semelhança, a pregnância, a boa continuidade, e o fechamento.

  • C.

    As chamadas "leis" da Gestalt, baseadas em pesquisas científicas desenvolvidas no início do século XX – incluindo experimentos práticos com indivíduos –, mapeiam, de forma sintética, princípios de percepção próprios da natureza humana e que devem ser respeitados na organização dos layouts, permitindo a eficiência da comunicação a partir dos próprios instintos perceptivos do homem.

  • D.

    A Teoria da Gestalt parte de duas constatações, quais sejam: a percepção humana se dá pelo "todo", e não pelas partes isoladas; e, para formar o "todo", o observador tende a agrupar os elementos em grupos que interagem entre si.

  • E.

    O termo "gestalt", de difícil tradução, significa "forma", "imagem", "todo", embutindo a noção de que qualquer conformação visual consiste numa relação de forças entre seus elementos, na qual cada um deles interfere na percepção do outro e todos formam um conjunto comum que não equivale à sua simples soma, já que o sentido individual de cada elemento é alterado justamente pelas demais.

Na definição das dimensões de um impresso, caso a variável custo seja preponderante na decisão, os seguintes elementos da matriz de impressão devem, de maneira geral, ser levados em conta para o cálculo do aproveitamento do papel:

  • A.

    as margens laterais, da tira de cor, de controle da lineatura, de sangramento e da perda do refile.

  • B.

    a área útil de impressão (definida pelas margens laterais e da pinça, já embutida aí a tira de cor), as margens para as marcas de impressão (corte, dobras, serrilhados, etc.) e margens de sangramento, caso o layout os preveja.

  • C.

    as áreas de impressão lipófila e hidrófila, sendo subtraídas da área lipófila as margens laterais, da pinça, dos sangramentos e da tira de cor.

  • D.

    a área útil de impressão (definida pelas margens laterais, da tira de cor e do controle da lineatura), margens para as marcas de impressão (corte, dobras, serrilhados, etc.) e margens de sangramento, caso o layout os preveja.

  • E.

    a área de impressão lipófila (margens laterais, da pinça, da tira de cor, de controle da lineatura e de sangramento), com desconto da área hidrófila e da perda do refile.

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