Questões sobre Psicologia do desenvolvimento

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Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala

Por V. SOUZA e P. ANDRADA (adaptado).


“O pensamento é uma nuvem, da qual a fala se desprende em gotas” (Vygotsky, 1925). Por meio desta afirmação poética, Vygotsky traz à tona a relação que pretendemos abordar aqui: a fala como expressão do psiquismo. 

O autor salienta que não há como estudar o pensamento e a fala a não ser pelo método dialético, que confere um caráter histórico às questões ligadas ao comportamento humano. Ele afirma que a questão do pensamento e da fala supera os limites das ciências naturais e se transforma em um fato histórico-social (Vygotsky, 1934). Segundo ele, é pela aquisição da fala que nos relacionamos socialmente e, ao mesmo tempo, interferimos na construção do meio. O que o sujeito pensa, interpreta e expressa é o que ele apreende de seu entorno, mas também, dialeticamente, é pela fala que este mesmo sujeito pode interagir e transformar o mundo (Vygotsky, 1931). 

Considera, o autor, que a fala, inicialmente, exerce a função de comunicação entre a criança e o meio e, nesse processo, vai construindo as condições para que se transforme em fala interna, quando exercerá a função de organizar o pensamento. A fala interna se desenvolve mediante as trocas estruturais e funcionais derivadas da fala social (Vygotsky 1934). Por volta dos dois anos de idade, as curvas do desenvolvimento da fala e do pensamento se encontram, em um processo exclusivamente humano. O autor aponta que neste momento em que ocorre o estabelecimento de um nexo entre estas duas funções (fala e pensamento) há um grande salto no desenvolvimento do sujeito. 

A partir deste salto advindo do desenvolvimento da fala, a criança pode explorar a relação entre signo e significado. A palavra, que era inicialmente para a criança uma propriedade externa do objeto, passa a ter um significado simbólico, que o autor denomina de função simbólica da fala. Essa conquista abre portas para a criança se apropriar de uma gama maior de experiências circundantes em sua realidade.

A palavra é o signo que conceitua e, ao mesmo tempo, representa o objeto, dando-lhe sentido como um predicado do pensamento. À medida que a fala fica mais complexa, o pensamento também se torna mais desenvolvido. Cada estágio do desenvolvimento do significado das palavras representa também um novo estágio de desenvolvimento na relação entre pensamento e fala (Vygotsky, 1934). 

Por estes processos descritos por Vygotsky é que o sujeito, cada vez mais, pode ampliar suas trocas com o mundo e, assim, expandir as representações do meio ao seu redor, formar novos conceitos e desenvolver a consciência de si e da realidade. Daí a compreensão de que o sujeito é produto e produtor de sua história, constituição possível, justamente, por seu caráter histórico-social. 

(Estudos de Psicologia. Campinas. 30(3). 355-365. julho - setembro 2013. Fonte: https://bit.ly/2J3VWiH). 

Leia o texto 'Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O Vygotsky aponta que, quando ocorre o estabelecimento de um nexo entre a fala e o pensamento, há um grande salto no desenvolvimento do sujeito, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.

II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que o sujeito é o produto e o produtor de sua história, sendo essa uma constituição possível, justamente por seu caráter históricosocial.

III. As informações presentes no texto permitem inferir que, na perspectiva de Vygotsky, o pensamento é uma nuvem, da qual a fala se desprende em gotas.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala

Por V. SOUZA e P. ANDRADA (adaptado).


“O pensamento é uma nuvem, da qual a fala se desprende em gotas” (Vygotsky, 1925). Por meio desta afirmação poética, Vygotsky traz à tona a relação que pretendemos abordar aqui: a fala como expressão do psiquismo. 

O autor salienta que não há como estudar o pensamento e a fala a não ser pelo método dialético, que confere um caráter histórico às questões ligadas ao comportamento humano. Ele afirma que a questão do pensamento e da fala supera os limites das ciências naturais e se transforma em um fato histórico-social (Vygotsky, 1934). Segundo ele, é pela aquisição da fala que nos relacionamos socialmente e, ao mesmo tempo, interferimos na construção do meio. O que o sujeito pensa, interpreta e expressa é o que ele apreende de seu entorno, mas também, dialeticamente, é pela fala que este mesmo sujeito pode interagir e transformar o mundo (Vygotsky, 1931). 

Considera, o autor, que a fala, inicialmente, exerce a função de comunicação entre a criança e o meio e, nesse processo, vai construindo as condições para que se transforme em fala interna, quando exercerá a função de organizar o pensamento. A fala interna se desenvolve mediante as trocas estruturais e funcionais derivadas da fala social (Vygotsky 1934). Por volta dos dois anos de idade, as curvas do desenvolvimento da fala e do pensamento se encontram, em um processo exclusivamente humano. O autor aponta que neste momento em que ocorre o estabelecimento de um nexo entre estas duas funções (fala e pensamento) há um grande salto no desenvolvimento do sujeito. 

A partir deste salto advindo do desenvolvimento da fala, a criança pode explorar a relação entre signo e significado. A palavra, que era inicialmente para a criança uma propriedade externa do objeto, passa a ter um significado simbólico, que o autor denomina de função simbólica da fala. Essa conquista abre portas para a criança se apropriar de uma gama maior de experiências circundantes em sua realidade.

A palavra é o signo que conceitua e, ao mesmo tempo, representa o objeto, dando-lhe sentido como um predicado do pensamento. À medida que a fala fica mais complexa, o pensamento também se torna mais desenvolvido. Cada estágio do desenvolvimento do significado das palavras representa também um novo estágio de desenvolvimento na relação entre pensamento e fala (Vygotsky, 1934). 

Por estes processos descritos por Vygotsky é que o sujeito, cada vez mais, pode ampliar suas trocas com o mundo e, assim, expandir as representações do meio ao seu redor, formar novos conceitos e desenvolver a consciência de si e da realidade. Daí a compreensão de que o sujeito é produto e produtor de sua história, constituição possível, justamente, por seu caráter histórico-social. 

(Estudos de Psicologia. Campinas. 30(3). 355-365. julho - setembro 2013. Fonte: https://bit.ly/2J3VWiH). 

Leia o texto 'Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Após a análise do texto, é possível concluir que, para Vygotsky, cada estágio do desenvolvimento do significado das palavras representa também um novo estágio de desenvolvimento na relação entre pensamento e fala.

II. A partir do salto advindo do desenvolvimento da fala, a criança pode iniciar a exploração do meio que a circunda, conhecer formas e cores e aprimorar o manuseio de objetos, conforme pode ser percebido a partir da leitura cuidadosa das informações do texto.

III. Após a análise do texto, é possível inferir que, a partir do salto advindo do desenvolvimento da fala, a palavra, que era inicialmente para a criança uma propriedade externa do objeto, passa a ter um significado simbólico, que Vygotsky denomina de função simbólica da fala.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala

Por V. SOUZA e P. ANDRADA (adaptado).


“O pensamento é uma nuvem, da qual a fala se desprende em gotas” (Vygotsky, 1925). Por meio desta afirmação poética, Vygotsky traz à tona a relação que pretendemos abordar aqui: a fala como expressão do psiquismo. 

O autor salienta que não há como estudar o pensamento e a fala a não ser pelo método dialético, que confere um caráter histórico às questões ligadas ao comportamento humano. Ele afirma que a questão do pensamento e da fala supera os limites das ciências naturais e se transforma em um fato histórico-social (Vygotsky, 1934). Segundo ele, é pela aquisição da fala que nos relacionamos socialmente e, ao mesmo tempo, interferimos na construção do meio. O que o sujeito pensa, interpreta e expressa é o que ele apreende de seu entorno, mas também, dialeticamente, é pela fala que este mesmo sujeito pode interagir e transformar o mundo (Vygotsky, 1931). 

Considera, o autor, que a fala, inicialmente, exerce a função de comunicação entre a criança e o meio e, nesse processo, vai construindo as condições para que se transforme em fala interna, quando exercerá a função de organizar o pensamento. A fala interna se desenvolve mediante as trocas estruturais e funcionais derivadas da fala social (Vygotsky 1934). Por volta dos dois anos de idade, as curvas do desenvolvimento da fala e do pensamento se encontram, em um processo exclusivamente humano. O autor aponta que neste momento em que ocorre o estabelecimento de um nexo entre estas duas funções (fala e pensamento) há um grande salto no desenvolvimento do sujeito. 

A partir deste salto advindo do desenvolvimento da fala, a criança pode explorar a relação entre signo e significado. A palavra, que era inicialmente para a criança uma propriedade externa do objeto, passa a ter um significado simbólico, que o autor denomina de função simbólica da fala. Essa conquista abre portas para a criança se apropriar de uma gama maior de experiências circundantes em sua realidade.

A palavra é o signo que conceitua e, ao mesmo tempo, representa o objeto, dando-lhe sentido como um predicado do pensamento. À medida que a fala fica mais complexa, o pensamento também se torna mais desenvolvido. Cada estágio do desenvolvimento do significado das palavras representa também um novo estágio de desenvolvimento na relação entre pensamento e fala (Vygotsky, 1934). 

Por estes processos descritos por Vygotsky é que o sujeito, cada vez mais, pode ampliar suas trocas com o mundo e, assim, expandir as representações do meio ao seu redor, formar novos conceitos e desenvolver a consciência de si e da realidade. Daí a compreensão de que o sujeito é produto e produtor de sua história, constituição possível, justamente, por seu caráter histórico-social. 

(Estudos de Psicologia. Campinas. 30(3). 355-365. julho - setembro 2013. Fonte: https://bit.ly/2J3VWiH). 

Leia o texto 'Vygotsky e os conceitos de pensamento e fala' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto procura deixar claro para o leitor que, para Vygotsky, não há como estudar o pensamento e a fala a não ser pelo método dialético, que confere um caráter histórico às questões ligadas ao comportamento humano.

II. As informações presentes no texto permitem concluir que, para Vygotsky, a questão do pensamento e da fala supera os limites das ciências naturais e se transforma em um fato histórico-social.

III. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que, por volta dos dois anos de idade, as curvas do desenvolvimento da fala e do pensamento se encontram em um processo exclusivamente humano.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

“Estado afetivo intenso, de curta duração, originado geralmente como a reação do indivíduo a certas excitações internas ou externas, conscientes ou inconscientes.” Analise o excerto e marque a alternativa que ele define.

    A) Emoção.


    B) Sentimento.


    C) Temor.


    D) Receio.


    E) Empáfia.


O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon

(UAB/UECE, 2015, adaptado)


Henri Wallon, médico francês, nasceu em 1879 e morreu em 1962. Sua teoria com forte influência do materialismo histórico e dialético investigou como o sujeito se constitui pessoa. Através do estudo da criança, Wallon descobriu o desenvolvimento do Homem. Portanto, sua teoria pode ser considerada como a psicogênese da pessoa, pois compreende o ser humano em sua totalidade, através da integração entre a razão e a emoção.

Para ele, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que a criança possui características próprias e problemas específicos. Cada idade constitui um conjunto indissociável e original de características no plano afetivo, motor, cognitivo e social. Sua concepção de infância se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar. 

Para Wallon, o estudo da criança é essencialmente o estudo das fases que vão fazer dela um adulto. Porém, esse estudo deve ser feito tomando a própria criança como ponto de partida e a observação como método de investigação. Desse modo, será possível compreender suas manifestações, comportamentos, atitudes no conjunto de suas possibilidades, sem censura da lógica adulta. 

Como podemos perceber, para Wallon, a criança caminha do processo de indiferenciação (ainda não se percebe como um ser separado do mundo) até a diferenciação (consciência de si, identidade). Alcança, assim, a individualização, isto é, o processo de tornar-se indivíduo equilibrando razão e emoção (R-E). Por conseguinte, o sujeito maduro deverá ser capaz manter o controle sobre suas emoções.

A teoria Walloniana constrói uma criança concreta, com um corpo cuja eficiência postural, tonicidade muscular e qualidade dos gestos fornecem as pistas sobre seus estados mentais e afetivos. Nessa visão, a Pedagogia está voltada para a expressividade do “eu” na criança, ou seja, para que a criança se expresse livremente através da fala, do corpo, do jogo etc. 

Suas contribuições são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças nas quais o poder das emoções é muito maior.

(Psicologia do desenvolvimento / Alessandra Silva Xavier e Ana Ignez Belém Lima Nunes. 4. ed. rev. e ampl. – Fortaleza : EdUECE, 2015. Fonte: http://bit.ly/2Og3O05)

Leia o texto 'O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com as informações do texto, Henri Wallon definiu a prioridade com que os fatores motivacionais se organizam e se relacionam na mente de uma criança ao final da primeira infância, sendo esse um dos principais fundamentos da sua teoria sobre processo decisório em adultos.

II. O texto afirma que, para Wallon, o engajamento de um indivíduo em ações cotidianas (como o trabalho e o estudo, por exemplo) está intimamente relacionado a certas experiências cognitivas e sensoriais que esse sujeito experimentou na sua primeira infância.

III. As informações presentes no texto permitem inferir que o sujeito maduro deve ser capaz de manter o controle sobre suas emoções, exceto quando seus interesses particulares são frustrados ou contrariados de qualquer forma.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon

(UAB/UECE, 2015, adaptado)


Henri Wallon, médico francês, nasceu em 1879 e morreu em 1962. Sua teoria com forte influência do materialismo histórico e dialético investigou como o sujeito se constitui pessoa. Através do estudo da criança, Wallon descobriu o desenvolvimento do Homem. Portanto, sua teoria pode ser considerada como a psicogênese da pessoa, pois compreende o ser humano em sua totalidade, através da integração entre a razão e a emoção.

Para ele, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que a criança possui características próprias e problemas específicos. Cada idade constitui um conjunto indissociável e original de características no plano afetivo, motor, cognitivo e social. Sua concepção de infância se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar. 

Para Wallon, o estudo da criança é essencialmente o estudo das fases que vão fazer dela um adulto. Porém, esse estudo deve ser feito tomando a própria criança como ponto de partida e a observação como método de investigação. Desse modo, será possível compreender suas manifestações, comportamentos, atitudes no conjunto de suas possibilidades, sem censura da lógica adulta. 

Como podemos perceber, para Wallon, a criança caminha do processo de indiferenciação (ainda não se percebe como um ser separado do mundo) até a diferenciação (consciência de si, identidade). Alcança, assim, a individualização, isto é, o processo de tornar-se indivíduo equilibrando razão e emoção (R-E). Por conseguinte, o sujeito maduro deverá ser capaz manter o controle sobre suas emoções.

A teoria Walloniana constrói uma criança concreta, com um corpo cuja eficiência postural, tonicidade muscular e qualidade dos gestos fornecem as pistas sobre seus estados mentais e afetivos. Nessa visão, a Pedagogia está voltada para a expressividade do “eu” na criança, ou seja, para que a criança se expresse livremente através da fala, do corpo, do jogo etc. 

Suas contribuições são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças nas quais o poder das emoções é muito maior.

(Psicologia do desenvolvimento / Alessandra Silva Xavier e Ana Ignez Belém Lima Nunes. 4. ed. rev. e ampl. – Fortaleza : EdUECE, 2015. Fonte: http://bit.ly/2Og3O05)

Leia o texto 'O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. A teoria de Henri Wallon, conforme apresentada pelo texto, descreve uma sequência lógica e imutável de relações intrínsecas e epistemológicas que determinam o grau de desenvolvimento motor e psicológico das crianças e dos adolescentes.

II. O texto leva o leitor a inferir que, para Henri Wallon, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que ela possui características próprias e problemas específicos.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Relacione a primeira coluna à segunda, conforme os conceitos da teoria do desenvolvimento de Piaget sobre o pensamento da criança no período pré-operatório.
I - Egocentrismo. II - Animismo. III- Artificialismo. IV- Sincretismo.
( ) Tendência a conceber todas as coisas como vivas e dotadas de intenção e sentimentos. ( ) União de elementos que não possuem uma relação logicamente necessária, chegando a generalizações indevidas. ( ) Manifestação de um pensamento centrado na perspectiva do sujeito, ou mesmo uma diferenciação entre o ponto de vista próprio e o dos outros. ( ) Crença infantil de que as coisas foram construídas pelo homem, tendo uma origem artesanal, ou construídas por uma entidade divina.
Marque a sequência CORRETA, de cima para baixo.

    A) I, II, III, IV.

    B) III, II, I, IV.

    C) IV, III, II, I.

    D) II, I, IV, III.

    E) II, IV, I, III.

O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon

(UAB/UECE, 2015, adaptado)


Henri Wallon, médico francês, nasceu em 1879 e morreu em 1962. Sua teoria com forte influência do materialismo histórico e dialético investigou como o sujeito se constitui pessoa. Através do estudo da criança, Wallon descobriu o desenvolvimento do Homem. Portanto, sua teoria pode ser considerada como a psicogênese da pessoa, pois compreende o ser humano em sua totalidade, através da integração entre a razão e a emoção.

Para ele, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que a criança possui características próprias e problemas específicos. Cada idade constitui um conjunto indissociável e original de características no plano afetivo, motor, cognitivo e social. Sua concepção de infância se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar. 

Para Wallon, o estudo da criança é essencialmente o estudo das fases que vão fazer dela um adulto. Porém, esse estudo deve ser feito tomando a própria criança como ponto de partida e a observação como método de investigação. Desse modo, será possível compreender suas manifestações, comportamentos, atitudes no conjunto de suas possibilidades, sem censura da lógica adulta. 

Como podemos perceber, para Wallon, a criança caminha do processo de indiferenciação (ainda não se percebe como um ser separado do mundo) até a diferenciação (consciência de si, identidade). Alcança, assim, a individualização, isto é, o processo de tornar-se indivíduo equilibrando razão e emoção (R-E). Por conseguinte, o sujeito maduro deverá ser capaz manter o controle sobre suas emoções.

A teoria Walloniana constrói uma criança concreta, com um corpo cuja eficiência postural, tonicidade muscular e qualidade dos gestos fornecem as pistas sobre seus estados mentais e afetivos. Nessa visão, a Pedagogia está voltada para a expressividade do “eu” na criança, ou seja, para que a criança se expresse livremente através da fala, do corpo, do jogo etc. 

Suas contribuições são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças nas quais o poder das emoções é muito maior.

(Psicologia do desenvolvimento / Alessandra Silva Xavier e Ana Ignez Belém Lima Nunes. 4. ed. rev. e ampl. – Fortaleza : EdUECE, 2015. Fonte: http://bit.ly/2Og3O05)

Leia o texto 'O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto leva o leitor a concluir que a concepção de infância, para Wallon, se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar.

II. Wallon propõe um método de alfabetização dialético, que se diferenciou do “vanguardismo” dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático, como se pode inferir pelas informações do texto.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon

(UAB/UECE, 2015, adaptado)


Henri Wallon, médico francês, nasceu em 1879 e morreu em 1962. Sua teoria com forte influência do materialismo histórico e dialético investigou como o sujeito se constitui pessoa. Através do estudo da criança, Wallon descobriu o desenvolvimento do Homem. Portanto, sua teoria pode ser considerada como a psicogênese da pessoa, pois compreende o ser humano em sua totalidade, através da integração entre a razão e a emoção.

Para ele, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que a criança possui características próprias e problemas específicos. Cada idade constitui um conjunto indissociável e original de características no plano afetivo, motor, cognitivo e social. Sua concepção de infância se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar. 

Para Wallon, o estudo da criança é essencialmente o estudo das fases que vão fazer dela um adulto. Porém, esse estudo deve ser feito tomando a própria criança como ponto de partida e a observação como método de investigação. Desse modo, será possível compreender suas manifestações, comportamentos, atitudes no conjunto de suas possibilidades, sem censura da lógica adulta. 

Como podemos perceber, para Wallon, a criança caminha do processo de indiferenciação (ainda não se percebe como um ser separado do mundo) até a diferenciação (consciência de si, identidade). Alcança, assim, a individualização, isto é, o processo de tornar-se indivíduo equilibrando razão e emoção (R-E). Por conseguinte, o sujeito maduro deverá ser capaz manter o controle sobre suas emoções.

A teoria Walloniana constrói uma criança concreta, com um corpo cuja eficiência postural, tonicidade muscular e qualidade dos gestos fornecem as pistas sobre seus estados mentais e afetivos. Nessa visão, a Pedagogia está voltada para a expressividade do “eu” na criança, ou seja, para que a criança se expresse livremente através da fala, do corpo, do jogo etc. 

Suas contribuições são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças nas quais o poder das emoções é muito maior.

(Psicologia do desenvolvimento / Alessandra Silva Xavier e Ana Ignez Belém Lima Nunes. 4. ed. rev. e ampl. – Fortaleza : EdUECE, 2015. Fonte: http://bit.ly/2Og3O05)

Leia o texto 'O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto afirma que, para Wallon, a descendência é o principal fator que contribui para o desenvolvimento das habilidades sociais dos indivíduos, pois ela é imutável e não costuma ser influenciada pelo meio ambiente.

II. Wallon contribuiu com uma filosofia da educação que veio não só das abordagens mais clássicas, decorrentes de Platão, mas também da fenomenologia-existencial, de pensadores marxistas e anticolonialistas modernos, como se pode observar através da análise das informações do texto.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon

(UAB/UECE, 2015, adaptado)


Henri Wallon, médico francês, nasceu em 1879 e morreu em 1962. Sua teoria com forte influência do materialismo histórico e dialético investigou como o sujeito se constitui pessoa. Através do estudo da criança, Wallon descobriu o desenvolvimento do Homem. Portanto, sua teoria pode ser considerada como a psicogênese da pessoa, pois compreende o ser humano em sua totalidade, através da integração entre a razão e a emoção.

Para ele, a Psicologia da Criança é fundamental, posto que a criança possui características próprias e problemas específicos. Cada idade constitui um conjunto indissociável e original de características no plano afetivo, motor, cognitivo e social. Sua concepção de infância se insere na ideia do homem como um ser organicamente social, ou seja, um ser cuja estrutura orgânica necessita da intervenção da cultura, para permanentemente evoluir e se atualizar. 

Para Wallon, o estudo da criança é essencialmente o estudo das fases que vão fazer dela um adulto. Porém, esse estudo deve ser feito tomando a própria criança como ponto de partida e a observação como método de investigação. Desse modo, será possível compreender suas manifestações, comportamentos, atitudes no conjunto de suas possibilidades, sem censura da lógica adulta. 

Como podemos perceber, para Wallon, a criança caminha do processo de indiferenciação (ainda não se percebe como um ser separado do mundo) até a diferenciação (consciência de si, identidade). Alcança, assim, a individualização, isto é, o processo de tornar-se indivíduo equilibrando razão e emoção (R-E). Por conseguinte, o sujeito maduro deverá ser capaz manter o controle sobre suas emoções.

A teoria Walloniana constrói uma criança concreta, com um corpo cuja eficiência postural, tonicidade muscular e qualidade dos gestos fornecem as pistas sobre seus estados mentais e afetivos. Nessa visão, a Pedagogia está voltada para a expressividade do “eu” na criança, ou seja, para que a criança se expresse livremente através da fala, do corpo, do jogo etc. 

Suas contribuições são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças nas quais o poder das emoções é muito maior.

(Psicologia do desenvolvimento / Alessandra Silva Xavier e Ana Ignez Belém Lima Nunes. 4. ed. rev. e ampl. – Fortaleza : EdUECE, 2015. Fonte: http://bit.ly/2Og3O05)

Leia o texto 'O desenvolvimento do indivíduo na teoria de Wallon' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que as contribuições de Henri Wallon são fundamentais no campo da formação docente, no sentido de possibilitar conhecimentos e análises reflexivas sobre os fatores implicados nos conflitos vivenciados pelos alunos, principalmente crianças, nas quais o poder das emoções é muito maior.

II. Após a análise do texto, é possível concluir que a individualização é o processo de tornar-se indivíduo, no qual a razão se sobrepõe à emoção em todos os aspectos e decisões cotidianas.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

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