Questões de Pedagogia do ano 2005

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Não há um único responsável pela organização da vida das escolas. Esta é uma tarefa de todos os membros da escola, envolvidos no projeto de incentivar o desenvolvimento intelectual, a vida comunitária e o preparo para o exercício da sua cidadania: a coletividade é o centro configurador da prática escolar.

No entanto, no acompanhamento do trabalho escolar, é fundamental que se tome cuidado com as práticas

  • A.

    pouco estruturadas que possam trazer desordem no decorrer do trabalho.

  • B.

    discriminadoras, em relação à cultura da comunidade escolar.

  • C.

    complexas que não considere as dificuldades de entendimento dos pais e alunos.

  • D.

    conflituosas que possam invadir o espaço de mando da direção da escola.

  • E.

    administrativas, prevenindo a interferência dos pais no uso das verbas da escola.

O planejamento da educação escolar pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, envolvendo a fase anterior ao início das aulas, o durante e o depois, num exercício contínuo de ação-reflexão-ação.

Planejar, então, é processo, contínuo e dinâmico, de

  • A.

    organização do trabalho por parte do especialista na escola.

  • B.

    escolha de conteúdos e dinâmicas baseados no desenvolvimento infantil.

  • C.

    definições objetivas e claras que possam ser seguidas pelos educadores.

  • D.

    tomada de decisão, colocação em prática e acompanhamento.

  • E.

    reflexão sobre o trabalho a ser realizado.

Conteúdo significativo não é obrigatoriamente aquele que é útil, que tenha uma aplicação palpável e imediata, mas aquele que

  • A.

    corresponda a alguma necessidade do sujeito no seu processo de desenvolvimento e que também o ajude a compreender a realidade.

  • B.

    numa visão pragmática, resolva os problemas cotidianos do mundo do trabalho.

  • C.

    permita uma formação geral ao indivíduo, preparando- o ao prosseguimento dos estudos em graus mais avançados de conhecimentos.

  • D.

    habilite o indivíduo à realização de várias ações, tornando-o polivalente em seu campo de atuação.

  • E.

    produza prazer ao ser estudado, tornando o aluno um indivíduo mais feliz na sociedade.

O desafio de todo educador na construção do planejamento é conhecer o que planeja e estruturar os objetivos de sua prática que nortearão a organização de sua ação.

No entanto, a ação organizada NÃO pode significar

  • A.

    opção política direcionada pelas diretrizes pedagógicas de uma Secretaria de Educação.

  • B.

    ação estática, mas ato constante de reflexão e de intervenção na realidade.

  • C.

    direção em busca de um projeto político de educação.

  • D.

    ação direcionada pelo interesse ou necessidade dos alunos.

  • E.

    inclusão de conteúdos novos, em função de demandas sociais.

Durante a realização de atividades nas aulas de Matemática, uma professora reserva um espaço para seus alunos formularem problemas. Uma de suas alunas produziu e ilustrou o problema abaixo a partir da seguinte proposta: Criar um problema para a pergunta Quantos fios de cabelo Joice tem a mais que Ana Paula?

Joice e Paula são duas espigas de milho que moram num grande milharal no interior de São Paulo. Resolveram participar de um concurso de cabelos. Joice estava radiante em frente do espelho penteando seus cabelos, quando percebeu que eles estavam caindo. Decidiu contá-los. Ela estava com 1 247 fios e no chão 320 caídos. Desesperada com a possibilidade de não participar do concurso, foi investigar os fios de Paula. Espiando, notou alguma coisa muito estranha. Paula penteava os cabelos e eles não caíam. Joice teve um ataque, pulou em cima de Paula e puxou seus cabelos. Que surpresa! Paula era careca. Quantos fios de cabelo Joice tem a mais que Paula?

Ao empregar essa estratégia, a professora não:

  • A.

    oferece à criança experiências diferentes com a escrita, em várias áreas do conhecimento, inclusive a matemática.

  • B.

    demonstra conhecimento de que há várias propostas de formulação de problemas.

  • C.

    dá ênfase ao trabalho centrado exclusivamente na proposição e resolução de problemas convencionais.

  • D.

    permite que a criança empenhe-se em pensar no problema como um todo, sem se preocupar apenas com os números, algumas palavras-chave ou a pergunta.

  • E.

    estimula a capacidade inventiva e questionadora da criança, desenvolvendo na sala de aula um clima de interação e respeito.

Jogar com as crianças é uma experiência inesquecível. É maravilhoso ver o entusiasmo, o interesse e a dedicação que elas colocam nos jogos. A teoria de Piaget, no entanto, mostra-nos a necessidade de agir de forma diferente que os adultos em geral têm quando jogam com as crianças.

(Kamii e De Clark, Reinventando a Aritmética, 1999)

Um princípio que se contrapõe a essa teoria é:

  • A. oferecer às crianças muito tempo para pensar.
  • B.

    concordar com as idéias das crianças e sua forma de pensar somente quando elas não lhe parecerem estranhas.

  • C.

    fazer as interferências durante o jogo sempre de forma indireta.

  • D.

    jamais corrigir respostas erradas ou jogadas pouco inteligentes.

  • E.

    incentivar a interação para as crianças trocarem pontos de vista.

Numa sociedade em que se exige atualmente um profissional crítico, autônomo e capaz de tomar decisões, é necessário iniciar na escola um processo de discussão e reflexão de todo o contexto escolar. Com esse grande desafio, o professor precisa repensar as suas práticas educacionais para contemplar o paradigma emergente.

A quantidade de afirmativas corretas é:

  • A. 1
  • B. 2
  • C. 3
  • D. 4
  • E. 5

Quando os professores de uma escola são convidados a pensar a elaboração do currículo no espaço escolar, considerando os componentes do currículo como sendo: O que ensinar - Quando ensinar - Como ensinar, podemos afirmar que tal elaboração conjunta pode propiciar a construção de conhecimento no âmbito da escola. Os componentes curriculares - o quê, como e quando - são impulsionadores de discussões importantes, respectivamente, no âmbito da:

  • A. seqüenciação, didatização e seleção dos conteúdos.
  • B.

    metodologia, problematização e seqüenciação dos conteúdos.

  • C. seleção, didatização e metodologia dos conteúdos.
  • D. seleção, metodologia e seqüenciação dos conteúdos.
  • E.

    problematização, seqüenciação e metodologia dos conteúdos.

Das muitas possíveis classificações dos conteúdos de aprendizagem, a distribuição ou agrupamento de conteúdos em três tipos, de acordo com aquilo que os alunos e alunas devem saber, saber fazer e ser (...), são um instrumento-chave para determinar, em primeiro lugar, as idéias subjacentes a qualquer intervenção pedagógica.

(Antoni Zabala, 1997)

Considerando a perspectiva construtivista expressa nesse trecho, podemos denominar os três tipos de conteúdos definidos acima, respectivamente, como:

  • A. procedimentais, atitudinais e conceituais.
  • B. atitudinais, procedimentais e conceituais.
  • C. conceituais, procedimentais e atitudinais.
  • D. procedimentais, conceituais e atitudinais.
  • E. conceituais, atitudinais e procedimentais.

A prática pedagógica referenciada por uma perspectiva interdisciplinar tem como princípio:

  • A.

    a superposição de matérias diferentes, oferecidas de forma simultânea, com a intenção de esclarecer conceitos comuns, mas sem o propósito de explicitar as possíveis relações entre eles.

  • B.

    a justaposição de disciplinas mais ou menos próximas, dentro de um mesmo setor de conhecimentos, como por exemplo, Ciências e Matemática, História e Geografia, etc.

  • C.

    a coordenação de duas disciplinas, cujos limites entre elas desaparecem, constituindo-se em um sistema de total correção entre conceitos e conhecimentos.

  • D.

    a intercomunicação e interação entre duas ou mais disciplinas e a modificação de conceitos, fazendo com que as disciplinas passem a depender umas das outras.

  • E.

    a construção de um sistema entre as disciplinas, sem fronteiras sólidas entre elas e cujas estruturas vão além da simples operacionalidade prática.

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