Questões de Direito Processual Penal da Comissão Permanente do Vestibular / UFRN (COMPERVE)

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Sobre a nulidade em processo penal, vige o princípio de que nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa. Partindo desse pressuposto, a nulidade ocorrerá EXCETO por:

  • A. Incompetência, suspeição ou suborno do juiz.
  • B. Não estarem presentes, pelo menos, 18 (dezoito) jurados para a constituição do júri.
  • C. Ilegitimidade de parte.
  • D. Ausência do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no art. 167 do CPP.
  • E. Falta da citação do réu, para ver processar-se o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa.

É correto afirmar que, dentre os recursos criminais em geral, pode-se verificar a figura do recurso em sentido estrito, que será cabível da decisão, despacho ou sentença

  • A. que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor.
  • B. em que for a sentença do juiz presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados.
  • C. em que for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.
  • D. que julgar procedente as exceções de suspeição.
  • E. que converter a pena de reclusão em pena de multa.

No tocante à prisão, várias são as modalidades existentes no ambiente processual penal, sendo a mais polêmica a prisão cautelar, mais conhecida como prisão preventiva. Nesse tipo de prisão, NÃO constitui requisito do texto da lei:

  • A. A garantia da ordem pública
  • B. A garantia da ordem econômica
  • C. Assegurar a aplicação da lei penal
  • D. A conveniência da instrução criminal.
  • E. A conveniência do inquérito policial.

São causas de rejeição da denúncia e da queixa crime, EXCETO:

  • A. Quando o fato narrado evidentemente não for crime.
  • B. Quando já estiver extinta a punibilidade pela prescrição ou por outra causa.
  • C. Quando for manifesta a ilegitimidade da parte.
  • D. Quando faltar a condição exigida pela lei para o exercício da ação penal.
  • E. Quando faltar, na peça processual, o seu respectivo rol de testemunhas.

Quanto à questão do pedido de arquivamento do inquérito policial pelo Ministério Público, é correto afirmar:

  • A. O juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, para não oferecimento da denúncia, fará remessa do inquérito ao Conselho Superior do Ministério Público para análise.
  • B. O Conselho Superior do Ministério Público designará outro órgão para oferecer a denúncia, no caso de não oferecimento da peça acusatória
  • C. O juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, para não oferecimento da denúncia, encaminhará os autos do inquérito para o substituto imediato do Promotor Natural.
  • D. O juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, para não oferecimento da denúncia, fará remessa do inquérito ao Procurador-Geral de Justiça, que poderá oferecer a denúncia, designar outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no pedido de arquivamento.
  • E. O juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, para não oferecimento da denúncia, fará remessa do inquérito ao Colégio de Procuradores de Justiça, que poderá oferecer a denúncia, designar outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no pedido de arquivamento.

O Ministério Público, nos termos do art. 268 do Código de Processo Penal, poderá ter assistência. Nesse sentido, é correto afirmar:

  • A. Na realização das provas propostas pelo assistente, é facultado, ao juiz, ouvir o Ministério Público.
  • B. O co-réu poderá, em nome da ampla defesa, atuar como assistente do Ministério Público.
  • C. O Ministério Público sempre será ouvido, obrigatoriamente, a respeito da admissão do assistente.
  • D. O limite para admissão do assistente será o trânsito em julgado da sentença penal.
  • E. Cabe recurso, por parte do próprio Ministério Público, do despacho que admitir ou não o assistente, nos termos do art. 273 do Código de Processo Penal.

No caso em que há desídia por parte do Ministério Público na promoção da ação penal pública, poderá ser admitida a ação privada. Nesses casos, pode o Ministério Público agir de forma subsidiária, cabendo a ele ainda alguns atos, EXCETO:

  • A. Promover o aditamento da queixa.
  • B. Intervir em todos os termos do processo.
  • C. Interpor recursos a qualquer tempo, desde que se verifiquem os requisitos
  • D. Oferecer denúncia substitutiva, em caso de repudiar a queixa apresentada.
  • E. Intervir apenas nos atos processuais em que houver negligência do querelante.

O Ministério Público, em matéria criminal, desenvolve várias atividades. Quanto ao processo penal, é INCORRETO afirmar:

  • A. Cabe ao Ministério Público promover a execução de fiança, no juízo cível, quando esta tiver sido prestada por meio de hipoteca.
  • B. Poderá o Ministério Público, na restauração de autos extraviados, oferecer testemunhas e produzir documentos para provar o teor do processo extraviado ou destruído.
  • C. Poderá o Ministério Público desistir de recurso que haja interposto.
  • D. Caberá o pedido pelo Ministério Público da prisão preventiva, em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal.
  • E. Deverá o Ministério Público ser ouvido acerca da realização de provas propostas pelo assistente.

Dentre os recursos dispostos no processo penal, o órgão do Ministério Público NÃO pode interpor:

  • A. O recurso em sentido estrito.
  • B. A apelação.
  • C. Os embargos.
  • D. O recurso especial.
  • E. O protesto por novo júri.

No que se refere ao perito, em matéria criminal, é INCORRETO afirmar:

  • A. As partes não intervirão na nomeação do perito.
  • B. O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa.
  • C. Os analfabetos e os menores de 18 (dezoito) anos não poderão ser peritos.
  • D. Os que tiverem prestado depoimento, no processo, ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia não poderão ser peritos.
  • E. O perito, ainda quando não-oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
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